terça-feira, 29 de março de 2016

LIGA DA JUSTIÇA - O quê vem por aí?

       Certo, agora que a onda de choque passou é hora de lidar com os fatos. O universo DC existe nos cinemas. E o que nós temos? Um Batman vigilante veterano traumatizado, uma Mulher Maravilha deixando de ser uma teoria da conspiração e um Superman controverso que "morreu" por nós. Porém, isso não é tudo, porque o filme BVS já nos dá uma base completa do que é pretendido daqui pra frente.

       Os tópicos são diversos, e as arestas precisam ser aparadas já que a poeira está baixa. Vamos começar avisando dos SPOILERS, o que é irrelevante porque com certeza você já viu o filme mas quem avisa amigo é. E assim, aí vem o primeiro tópico.

A Ameaça do Espaço




   Inquietante esse material novo, mas tem coisas mais importantes do que a identidade dessa coisinha linda que aparece no vídeo, como por exemplo as três Caixas Maternas que ele segura. Esses cubos singulares são referidos duas vezes no filme: A primeira é mostrada durante a origem do Ciborgue, e é usada em sua regeneração, ela estaria em posse do governo dos EUA. E a segunda vez que é referida é no diálogo final de Luthor com o Batman, na prisão.
     Lex Luthor, já totalmente insano, avisa ao Morcego sobre "Ele" e ressalta que "Ele está faminto" e que os sinos avisaram a "Ele" que o caminho está limpo; Lex continua a mencionar os sinos irritantemente, uma alusão ao som produzido pelas Caixas Maternas.


    Uma Caixa Materna é, por definição, um computador vivo. Mas, na verdade é bem mais que isso; Essas coisas são tão conscientes que se apegam emocionalmente à seu usuário e se autodestroem quando este morre. Além disso, elas podem alterar grandes campos gravitacionais, reproduzir materiais escaneados em grandes quantidades, comunicam-se telepaticamente com quem as segurar e fazem conexões telepáticas com outras Caixas também, além de abrir seus próprios Tubos de Explosão (Portais Espaciais), as aplicações são quase infinitas.

      Teria sido uma Caixa Materna que trouxe o Flash do futuro para avisar Bruce Wayne que Lois é a chave para algo? E quando percebeu que chegou cedo demais, usou a Caixa para plantar a ideia de sonho na cabeça de Bruce, juntamente com o conceito de uma equipe de resposta, vulgo Liga da Justiça?
     Obviamente que isso são apenas teorias circundando a trama de BVS, mas uma coisa é certa: Aquilo não foi mero sonho. A terraformação do nosso planeta em Apokolips; os Parademônios juntos à milicia de um Superman Ditador; um Flash desesperado voltando no tempo; E por fim um Luthor dando avisos insanos sobre algo vindouro. Para o Batman, não há dúvida de que eles precisam se preparar para algo. Para nós, não há dúvida de que esse algo seja Darkseid.
     Darkseid foi criado pelo mestre Jack Kirby, dezembro de 1970, e rapidamente alcançou um nível avassalador de respeito. Darkseid é temido através do Universo DC, seus Paradêmonios são criaturas selvagens e descontroladas, sua força e resistência se comparam à de Kal-El e somente uma pessoa em toda a existência escapou de seus infalíveis Raios Ômega. ( Foi o Batman, é claro).   Você encontra a assinatura desse Colosso de pura maldade e ódio na maioria das grandes e relevantes sagas compartilhadas do Universo DC. Dos Novos 52 ao desenho Liga da Justiça: Sem Limites onde, de fato, ele é o grande arquiteto da trama, para invadir a Terra, domina-la e matar o último filho de Krypton. Uma boa escolha de ameaça para estrear a Liga nos cinemas, sem dúvida.   Comentada a ameaça, vamos falar sobre a aparição do Aquaman e como ele pode se tornar um personagem de peso quase antagonístico no filme da Liga. Claro, que no fim das contas o Rei de Atlântida será um grande aliado contra Apokolips, mas ao que tudo indica o Aquaman que mais é que os seres da superfície sufoquem no próprio Oxigênio.
   Vai ser muito bom ver a reputação de um personagem tão interessante ser revitalizada para o grande público "civil". Aquaman é motivo de chacota para a grande massa já faz algum tempo. O personagem tem o ar do guerreiro violento tanto quanto a Mulher Maravilha, o ponto alto de BVS.   Enfim pelo menos agora, finalmente, nós poderemos ver dentro de um ano, algo PARECIDO com isso: 

domingo, 27 de março de 2016

X-men - Trailer Novo e Uniformes das HQs

       Talvez a equipe de maior visibilidade e fama traduzida para os cinemas, X-men foi, em 2001; o primeiro filme do estilo Super Heroico a funcionar nos modelos que deram coragem tanto para a Marvel quanto para a DC. Recentemente, foi lançado o segundo trailer do filme; despertando de vez o saudoso sentimento de Hype pelos queridos mutantes. Confira:



   Depois de assistido o Trailer, vamos combinar aqui. X-men é uma franquia capaz de fazer bons trailers. Agora vamos aos questionamentos pré-exibição do filme, mas antes um pequeno lembrete que pode servir de curiosidade: Brian Singer é o diretor detentor do record de mais filmes de franquia de Super Heróis sob sua mão. Falando a verdade, X-men nos cinemas parece só funcionar com Singer no Comando (Lembrando de X-men III agora, né?).


     Vamos aproveitar esse fato para falar da trajetória da equipe nos cinemas: Um primeiro filme sincero e humilde, uma continuação incrível e respeitada. Um terceiro filme catastrófico nas mãos de um diretor de bar de faculdade...

   E dez anos depois do lançamento do primeiro longa, em 2011 Brian Singer retorna para as raízes da história que iniciou, com um contexto histórico bacana. Veio a imersão de duas linhas temporais, que é um conceito difícil de se passar e agora, enfim, os X-men vão brilhar novamente como no primeiro filme.



    Segundo o Diretor, X-men: Apocalypse será o fim do arco que se iniciou com X-men: Primeira Classe. Reescrevendo a franquia com o maior inimigo da equipe e seus quatro asseclas. Dos quais apenas um permanece fiel aos gibis, porém, é uma boa saída para introduzir personagens tão fortes como Psylocke e Tempestade. AInda mais na saudosa década de 80, quando X-men começara a vender mais que pão e água.

    Agora a Mística. Que ganhou os holofotes nessa nova era dos X-men, Jennifer Lawrence deve parte de sua fama à esses filmes, porém renasce um  velho desespero. Quando a Mística fica em vias de se tornar o novo Wolverine dos cinemas, o que é um problema já que apesar de bons, os dois primeiros filmes rodaram em volta dele.

     E o que dizer do Fera? Que ficou tão apagado em X-men: Dias de Um Futuro Esquecido. Finalmente teremos uma cena de luta para o professor McCoy se soltar e saltitar proclamando Shakespear, algo típico do Fera. Mas não espere ver isso, já que a transformação continua a ser controlada e não permanente. Uma pendência que esperamos ver resolvida de uma vez por todas.


     Algo que os fãs serão obrigados a suspender da memória e aturar usando a paixão pelas HQ's, além de um fera/Hulk, é a volta do Anjo na cronologia nova, que não deveria estar com a idade que apresenta. Embora X-men III seja algo que já não existe mais na cronologia dos X-men e passível de esquecimento permanente. Anjo já passará por sua transformação mais importante logo em seu debut.

      O filme têm um peso menor que seu antecessor que juntava as duas gerações, mesmo assim a trama tem muita responsabilidade. E PRECISA colocar na linha os X-men que seguirão em frente, de uma vez por todas,  com filmes confiantes. E sim, Hugh Jackman foi visto no set.
         

     E quanto aos uniformes? Depois de dizer que veríamos alguma coisa mais próxima do material origem dos quadrinhos, Brian Singer parecia ter amarelado quanto ao colorido que queria trazer aos seus anos 80. Em Trailers e imagens pudemos ver trajes de batalha de couro preto característicos dos longas, só que parece que Singer ouviu os lamentos e a indignação do povo... E não resistiu em nos brindar com isso:



    Aceitável, com certeza melhor do que o couro preto. Afinal em uma era de ouro dos cinemas de HQs estava na hora dos mutantes mostrarem suas cores de uma vez por todas.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Demolidor - O que você quer ver?

   Finalmente, pudemos nos maravilhar mais uma vez com a capacidade incrível do serviço de Streaming da Netflix. Demolidor está de volta, e já está com 75% de aprovação no Rotten Tomatoes, o respeitado site de críticos. Por parte do público geral a série chega aos 96% de aprovação, indicando que a qualidade da primeira temporada foi mantida, mesmo que talvez não supra totalmente a ausência de certos personagens ou momentos esperados de se repetirem.


      Esse post pode ser um incentivo para assistir a série, ou apenas um comentário para aqueles que gostaram da proposta mas não tem vontade ou tempo de acompanhá-la. Para muitos o Demolidor continua sendo uma incógnita e seu seriado é a porta de entrada para este universo, logo aqueles que assistiram a primeira temporada e se tornaram fãs do personagem vão gostar de saber que a série está tão fiel aos quadrinhos quanto antes.


       O mundo do herói urbano toma formas ainda mais parecidas com os quadrinhos, aqueles que ao menos viram o trailer vão perceber que as imagens das HQs na síntese acima se assemelham ao seriado. E é assim que Demolidor da Netflix está e continua a ser: Fiel, respeitoso e pé no chão, ainda que o chão deles seja um pouco mais fantasioso que o nosso. Mostrando que a série está a altura do Universo Cinematográfico Marvel ao qual é anexo. Pois, sim! estão conectados.
(SPOILERS MODERADOS A SEGUIR.)
       

   A assinatura visual da série continua presente com lutas muito bem coreografadas, que estão bem baseadas nos gibis. O Demolidor toma frente de suas habilidades mostrando que não age mais por simples impulso, pro nicho que já conhecia o personagem dá orgulho, já quem não conhecia entende que Matt está amadurecendo como vigilante.
   É possível perceber que o número de ferimentos que ele consegue durante a segunda temporada diminuíram um pouco, talvez por causa do traje ou por melhor entendimento da situação; mesmo assim ainda se fazem bastante presentes.


     As sequências de luta voltam com a mesma pegada contínua e com um plano sequência fixo. Que transmite bem na ação e desperta a sensação perfeita de urgência e ação. E o jogo de luz e sombras que é tirado do ambiente é propositalmente configurado pra que você de cara encontre a silhueta com chifres. E é assim que o diretor descarta a necessidade dos cortes de cena.



    Continua sendo então uma ótima pancadaria coreografada, e o Demolidor continua sendo só um homem numa fantasia. O que lhe é lembrado constantemente pelos demais personagens e pelo protagonista secundário. Que logo mais entrará no foco.



      Com a assinatura de Jeph Loeb na série, que é simplesmente o maior nome em roteiros de HQ's desde os anos 90, cenas de luta não partem apenas dos coreógrafos e do diretor, o acervo visual do Demônio de Hell's Kitchen é enorme e foi bem explorado.
      E depois da famosa "Cena do Corredor", fomos presenteados com sua continuação. "A Cena da escadaria". Quem precisa de elevador.


      Sobre a trama. Começa a surgir o envolvimento amoroso já esperado. Que por causa do senso de urgência e da linha de acontecimentos rápidos e que dividem a atenção, até que por demais, passa quase que sem muito alarde.
     O romance entre Karen Page e Matt Murdock surge; Brota como algo sútil que evoluí de um jeito natural.

Nota Pessoal: Assisti à série acompanhado de uma amiga, e o sentimento de identificação com o casal; A autenticidade do início de um relacionamento ficou muito latente para ambos.

     Seguindo em frente com o Plot. O personagem mais aguardado da temporada adentra ao Universo Compartilhado. Frank Castle inicia seu primeiro ano como Justiceiro, assim como Matt já o fez.
     O Justiceiro define durante a trama todo o seu rumo e caráter, usando passagens memoráveis de sua trajetória nas HQ's, como sua prisão. Jon Berthal rouba todas as cenas em que aparece, sem exceção.

Nota Pessoal: Fato que a cada cinco minutos era me lembrado pela minha amiga. Será Jon Bernthal o novo Leonardo DiCaprio?

    A química entre o Demolidor e o Justiceiro é indescritível. É PERFEITA. Sem dúvida a fidelidade aos quadrinhos nasce desses momentos.










      Além disso, Frank Castle mostra que está pau-a-pau com Matt Murdock e seus sentidos ampliados. Enxertos das HQ's não faltam para ilustrar isso. A violência de Castle é indescritível e sua história, contada da boca do próprio, quebra o espectador. É como ouvir um relato verídico, de uma pessoa real.
     Um detalhe interessante, os detalhes do passado do personagem são contados oralmente, além de recursos como fotos, localidades e diálogos que deixam a cargo das pessoas montar mentalmente o que houve com a família de Frank.






   
     E apesar das aparências, os dois se completam e se complementam muito bem. Os dois são o mesmo. Separados pelas circunstâncias de seus tramuas, e pela forma como viram o mundo. A história do Justiceiro divide as opiniões dos personagens e até o telespectador entra na discussão, que é algo muito palpável. Até onde o vigilante está acima da lei e dentro da tolerância da sociedade.

   Quando intenções de personagens passam através dos olhos de quem interpreta. Algo de digno exala da série. Isso sai tanto de Jon Berthal quanto de Elodie Yung, que nos entrega uma Elektra convincente e louvável ao papél que deve desempenhar. Que é sacudir a zona de conforto de Matt Murdock.


     Acostumada com cenas de ação, Elodie nos oferece cenas de luta sensacionais junto ao Demolidor. Mostrando a confusão da personagem junto à Matt e seu conflito de personalidade e quanto à quem deve lealdade.
      Assim como o Justiceiro, Elektra ainda não apresenta a simbologia que a torna a ninja assassina. De fato ela está lá, mas como os outros protagonistas, ela está em fase de amadurecimento até sua identidade icônica derradeira. Com isso ela traz consigo toda uma mitologia que havia sido introduzida por Stick.








       Sem entrar em muitos detalhes. O sobrenatural se faz presente mais uma vez na série, e atinge um novo patamar. Pontos da primeira temporada são fechados e na cena do final derradeiro. Enormes reticências são pontuadas.
        Dizer que a temporada supera a anterior, infelizmente não é possível. Talvez possa ser dito que ela mantém o ritmo, e torce para que o Demolidor continue a se agarrar tão bem ao Universo Compartilhado.

Nota Pessoal: Se a Terceira temporada vem aí, ligeira? Tão certo como dizer que Matt Murdock é cego.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Porquê Johnny Cage é o verdadeiro campeão do Mortal Kombat

    Pra começar bem, quem tem preconceito com o Johnny é uma grande parte dos jogadores de Mortal Kombat. Então a proposta aqui é tentar dar uma desmistificada nele, partindo da ideia de que o personagem não é de grande vitalidade para a série.                                                     John Carlton é um personagem bacana, o grande problema desse rapaz extravagante é que ele é um grande babaca.
        Babaca, sim. Inútil nem tanto. Segundo a franquia, Johnny é adepto aos ramos de artes marciais ligadas ao Karatê... O Shorin Ryu, o Shinto Ryu e ainda tem espaço pra arte que o titio Bruce Lee muito caridosamente nos presenteou: O Jeet Kune Do.

     Começando pelo mais interessante, sem dúvida, o Jeet Kune Do de Bruce Lee. Como um pesquisador apaixonado pelas artes marciais, Lee acreditava que muitos dos estilos marciais existentes eram na verdade um "Desespero Organizado. Para o Mestre Lee, o estudo das técnicas clássicas de luta não necessariamente preparava o usuário para uma situação real de luta.

"Se sua vida está ameaçada, voce não para e pensa: Deixe-me ver se minha mão está na posição correta, ao lado do meu quadril, ou se meu estilo é O ESTILO. Então, por que a dualidade?"
-Bruce Lee


   Isso foi dito pelo MAIOR artista marcial de todos os tempos, sabe o que ele quis dizer com toda essa filosofia? Deixa de frescura e mete a mão na cara deles!
     Obviamente o Lee Sensei sabia que não seria simples assim, era preciso abandonar certo decoro mas manter os alicerces da técnica de combate. O estilo em questão mistura conceitos bem como parte das técnicas Wrestling com Savate, Escrima e Boxe.

     Portanto, Johnny Cage tem como base os preceitos do Jeet Kune Do para prosseguir com seus ramos em Karatê e Shorin Jutsus. Johnny enfrenta desde o Karatê Shotokan de Subzero até os estilos Macaco, Dragão, Pau Chui ou até o Jeet Kune Do avançado, o Jun Fan, do Liu Kang. Claro que isso não significa que ele não tenha superiores.

      Então, eu acabei de desconstruir meus argumentos, certo? Johnny é derrotável. É ele é, sim. Mas ele dentre TODOS os artistas marciais do planeta de 7 Bilhões de pessoas foi escolhido para o comitê de defensores da Terra no torneio. ELE. O ator medíocre de Hollywood.

       Vejamos o cartel de vitórias do rapaz no torneio. Reptile, estilos marciais Hung Gar, Pau Chui e o famigerado estilo Caranguejo (?). Depois temos Baraka, lutando Hung Gar, e Silat, uma arte marcial malaia que em prática é traiçoeira, porque usa a esquiva como contra-golpe mais do que a maioria dos estilos. Sem contar as lâminas Tarkatans que Baraka usa.
        Daí veio o Kano, que já é trapaceiro só respirando. Além das facas e da famosa KanoBall, ele é proficiente em Aikido, e Xing Yi, que é uma síntese dos estilos de luta "animal", combinado com o Aikido fica imprevisível e agressivo, igual ao Kano.

     Isso sem contar a vitória contra Scorpion e Subzero, simultaneamente. Primeiro em um helicóptero e depois em terra firme, durante a invasão de Shinnok.

       Além disso, Johnny também sabe usar o elemento das ruas à seu favor, vindo do bom e velho vale tudo. Como diria Bruce Lee: "Seja como a água, Gafanhoto".


     Tá bom, ele não diria "Gafanhoto" mas certa vez ele disse isso, pode pesquisar. Significa que dentro da filosofia do Lee Sensei, imprevisibilidade e foco são peças mestras para o domínio do combate. E se tirar o inimigo do sério for possível, então pode ser usado como um instrumento para a vitória. Tirar as pessoas do sério é fácil pra esse imbecil...

    Mas o Cage também é uma estrelinha especial. Ele é descendente direto de uma tribo de guerreiros do mar mediterrâneo, agraciados pelos Deuses Ancestrais como campeões. Daí parte o Chute Das Sombras e a Force Ball, que fazem parte da aura verde que Johnny alega ter convocado apenas uma vez, na luta contra Shinnok.

    Pode ser que durante a luta Johnny não perceba o que acontece, ou não tenha noção da extensão de seus "poderes". Mas ao que tudo indica é que a aura é de fato espiritual, porque é semelhante à aura espiritual do Nightwolf. A aura verde é capaz de defletir um tiro de energia direto, de um Deus Caído. E ainda sim, Johnny Cage enfrentou Shinnok no mano à mano e o derrotou.

        Embora Cage não tenha derrotado Shao Khan em pessoa, embora ele tenha sido derrotado por Cyrax e Ermac, mas não o subestime. Johnny Cage ainda é parte da linha de frente, ao lado de Raiden e Liu Kang. Com certeza um dos mais capacitados kombatentes do Torneio. Isso é fato. Então, mais respeito pelo Johnny da próxima vez que você passar pelo Character Select.

Sonya Blade: Na batalha... Eu nunca te vi agir assim antes...
Johnny Cage: Assim como?
Sonya Blade: Altruísta.

terça-feira, 15 de março de 2016

Vamos ANALISAR o Aranha.

     E agora todos somos fãs do Homem-Aranha. Que bom, afinal nós deveríamos vibrar quando as pessoas se identificam com nossos gostos e não repudia-las por elas acharmos que temos algum privilégio. Mas, enfim. Vamos então analisar o Aranha.


     A começar pelas costas, que mal vimos. Logo, aqui vai um Screen shot da parte de trás da roupa.

      A aranha nas costas do Parker não é idêntica aos desenhos de Steve Ditko, o co-criador do Cabeça de Teia, mas os traços são muito parecidos com a simplicidade dos desenhos de Ditko. Além dos olhos, que se fecham assim como o desenhista original determinou.

    As linhas das costas e as tiras negras delineando os músculos no ombro podem ser advindas de uniformes mais recentes, como os de Miles Morales e o Aranha ricaço da atualidade, do que estamos diante agora, queridos amigos, é uma roupa clássica do século XXI.
       Os sons mecânicos salientando o cerramento dos olhos sugere o dedo de Tony Stark no uniforme de Peter, uma menção honrosa ao uniforme Aranha de Ferro apresentado no arco da Guerra Civil nas HQs, além de aproximar da realidade como um garoto de 15 anos desenvolveu tal uniforme não tendo renda pra tal.
        


    As linhas de teia do uniforme são contidas, e mais apagadas no uniforme. Alguém com um pouco mais de percepção diria que são costuras do uniforme que formam as teias, ao contrario dos outros uniformes que salientavam-se do uniforme.

      Podemos ver também em Screen shots que temos lançadores de teia. Nada de teia orgânica, o Aranha será fiel às suas reais origens, como deveria ter sido desde o começo. Não pra menos, afinal ele retorna ao seu lar, sua casa de onde jamais deveria ter saído.
      A diferença é que os lançadores não são internos, o que faz sentido. E não vamos nos precipitar e dar todo o crédito ao Stark. O Peter é do M.I.T galera, poxa! (Cadê os Fanzocas que sabem tudo?)
        Lançadores clássicos, além do mais, ele possuí um, cinto externo também. Veremos um Aranha em apuros, um Aranha moleque de dezesseis anos no meio da Treta de Titãs, e isso é inegável.
   O conceito é muito interessante e abre a porta para muitas possibilidades. Mais uma vez, o Aranha está em casa.

       E agora vamos entrar nas teias, as diversas teias de diversos cartuchos.
   Uma verdadeira teia de aranha, ela pode não lhe parecer diferente das outras, mas sabe qual é a diferença dela pros filmes da Sony? É que ela está prendendo o Capitão América e roubando seu escudo. E é somente por essa razão que ela é melhor que todas as outras.




NOTA DO EDITOR: Uma rápida analise, E um rápido conselho. Não julgue o Aranha antes do filme, e não o subestime. Como um árduo fã do Escalador de Paredes, é fácil aceitar tais novidades e apreciar o Fan Sevice, mas se você não manja tanto assim pra apreciar o que foi feito, então aguarde o filme, ninguém vai tirar sua razão depois que ver com os próprios olhos o conteúdo final.