Finalmente, pudemos nos maravilhar mais uma vez com a capacidade incrível do serviço de Streaming da Netflix. Demolidor está de volta, e já está com 75% de aprovação no Rotten Tomatoes, o respeitado site de críticos. Por parte do público geral a série chega aos 96% de aprovação, indicando que a qualidade da primeira temporada foi mantida, mesmo que talvez não supra totalmente a ausência de certos personagens ou momentos esperados de se repetirem.
Esse post pode ser um incentivo para assistir a série, ou apenas um comentário para aqueles que gostaram da proposta mas não tem vontade ou tempo de acompanhá-la. Para muitos o Demolidor continua sendo uma incógnita e seu seriado é a porta de entrada para este universo, logo aqueles que assistiram a primeira temporada e se tornaram fãs do personagem vão gostar de saber que a série está tão fiel aos quadrinhos quanto antes.
O mundo do herói urbano toma formas ainda mais parecidas com os quadrinhos, aqueles que ao menos viram o trailer vão perceber que as imagens das HQs na síntese acima se assemelham ao seriado. E é assim que Demolidor da Netflix está e continua a ser: Fiel, respeitoso e pé no chão, ainda que o chão deles seja um pouco mais fantasioso que o nosso. Mostrando que a série está a altura do Universo Cinematográfico Marvel ao qual é anexo. Pois, sim! estão conectados.
(SPOILERS MODERADOS A SEGUIR.)
A assinatura visual da série continua presente com lutas muito bem coreografadas, que estão bem baseadas nos gibis. O Demolidor toma frente de suas habilidades mostrando que não age mais por simples impulso, pro nicho que já conhecia o personagem dá orgulho, já quem não conhecia entende que Matt está amadurecendo como vigilante.
É possível perceber que o número de ferimentos que ele consegue durante a segunda temporada diminuíram um pouco, talvez por causa do traje ou por melhor entendimento da situação; mesmo assim ainda se fazem bastante presentes.
As sequências de luta voltam com a mesma pegada contínua e com um plano sequência fixo. Que transmite bem na ação e desperta a sensação perfeita de urgência e ação. E o jogo de luz e sombras que é tirado do ambiente é propositalmente configurado pra que você de cara encontre a silhueta com chifres. E é assim que o diretor descarta a necessidade dos cortes de cena.
Continua sendo então uma ótima pancadaria coreografada, e o Demolidor continua sendo só um homem numa fantasia. O que lhe é lembrado constantemente pelos demais personagens e pelo protagonista secundário. Que logo mais entrará no foco.
Com a assinatura de Jeph Loeb na série, que é simplesmente o maior nome em roteiros de HQ's desde os anos 90, cenas de luta não partem apenas dos coreógrafos e do diretor, o acervo visual do Demônio de Hell's Kitchen é enorme e foi bem explorado.
E depois da famosa "Cena do Corredor", fomos presenteados com sua continuação. "A Cena da escadaria". Quem precisa de elevador.
Sobre a trama. Começa a surgir o envolvimento amoroso já esperado. Que por causa do senso de urgência e da linha de acontecimentos rápidos e que dividem a atenção, até que por demais, passa quase que sem muito alarde.
O romance entre Karen Page e Matt Murdock surge; Brota como algo sútil que evoluí de um jeito natural.
Nota Pessoal: Assisti à série acompanhado de uma amiga, e o sentimento de identificação com o casal; A autenticidade do início de um relacionamento ficou muito latente para ambos.
Seguindo em frente com o Plot. O personagem mais aguardado da temporada adentra ao Universo Compartilhado. Frank Castle inicia seu primeiro ano como Justiceiro, assim como Matt já o fez.
O Justiceiro define durante a trama todo o seu rumo e caráter, usando passagens memoráveis de sua trajetória nas HQ's, como sua prisão. Jon Berthal rouba todas as cenas em que aparece, sem exceção.
Nota Pessoal: Fato que a cada cinco minutos era me lembrado pela minha amiga. Será Jon Bernthal o novo Leonardo DiCaprio?
A química entre o Demolidor e o Justiceiro é indescritível. É PERFEITA. Sem dúvida a fidelidade aos quadrinhos nasce desses momentos.
Além disso, Frank Castle mostra que está pau-a-pau com Matt Murdock e seus sentidos ampliados. Enxertos das HQ's não faltam para ilustrar isso. A violência de Castle é indescritível e sua história, contada da boca do próprio, quebra o espectador. É como ouvir um relato verídico, de uma pessoa real.
Um detalhe interessante, os detalhes do passado do personagem são contados oralmente, além de recursos como fotos, localidades e diálogos que deixam a cargo das pessoas montar mentalmente o que houve com a família de Frank.
E apesar das aparências, os dois se completam e se complementam muito bem. Os dois são o mesmo. Separados pelas circunstâncias de seus tramuas, e pela forma como viram o mundo. A história do Justiceiro divide as opiniões dos personagens e até o telespectador entra na discussão, que é algo muito palpável. Até onde o vigilante está acima da lei e dentro da tolerância da sociedade.
Quando intenções de personagens passam através dos olhos de quem interpreta. Algo de digno exala da série. Isso sai tanto de Jon Berthal quanto de Elodie Yung, que nos entrega uma Elektra convincente e louvável ao papél que deve desempenhar. Que é sacudir a zona de conforto de Matt Murdock.
Acostumada com cenas de ação, Elodie nos oferece cenas de luta sensacionais junto ao Demolidor. Mostrando a confusão da personagem junto à Matt e seu conflito de personalidade e quanto à quem deve lealdade.
Assim como o Justiceiro, Elektra ainda não apresenta a simbologia que a torna a ninja assassina. De fato ela está lá, mas como os outros protagonistas, ela está em fase de amadurecimento até sua identidade icônica derradeira. Com isso ela traz consigo toda uma mitologia que havia sido introduzida por Stick.
Sem entrar em muitos detalhes. O sobrenatural se faz presente mais uma vez na série, e atinge um novo patamar. Pontos da primeira temporada são fechados e na cena do final derradeiro. Enormes reticências são pontuadas.
Dizer que a temporada supera a anterior, infelizmente não é possível. Talvez possa ser dito que ela mantém o ritmo, e torce para que o Demolidor continue a se agarrar tão bem ao Universo Compartilhado.
Nota Pessoal: Se a Terceira temporada vem aí, ligeira? Tão certo como dizer que Matt Murdock é cego.
Esse post pode ser um incentivo para assistir a série, ou apenas um comentário para aqueles que gostaram da proposta mas não tem vontade ou tempo de acompanhá-la. Para muitos o Demolidor continua sendo uma incógnita e seu seriado é a porta de entrada para este universo, logo aqueles que assistiram a primeira temporada e se tornaram fãs do personagem vão gostar de saber que a série está tão fiel aos quadrinhos quanto antes.
(SPOILERS MODERADOS A SEGUIR.)
A assinatura visual da série continua presente com lutas muito bem coreografadas, que estão bem baseadas nos gibis. O Demolidor toma frente de suas habilidades mostrando que não age mais por simples impulso, pro nicho que já conhecia o personagem dá orgulho, já quem não conhecia entende que Matt está amadurecendo como vigilante.
É possível perceber que o número de ferimentos que ele consegue durante a segunda temporada diminuíram um pouco, talvez por causa do traje ou por melhor entendimento da situação; mesmo assim ainda se fazem bastante presentes.
As sequências de luta voltam com a mesma pegada contínua e com um plano sequência fixo. Que transmite bem na ação e desperta a sensação perfeita de urgência e ação. E o jogo de luz e sombras que é tirado do ambiente é propositalmente configurado pra que você de cara encontre a silhueta com chifres. E é assim que o diretor descarta a necessidade dos cortes de cena.
Continua sendo então uma ótima pancadaria coreografada, e o Demolidor continua sendo só um homem numa fantasia. O que lhe é lembrado constantemente pelos demais personagens e pelo protagonista secundário. Que logo mais entrará no foco.
Com a assinatura de Jeph Loeb na série, que é simplesmente o maior nome em roteiros de HQ's desde os anos 90, cenas de luta não partem apenas dos coreógrafos e do diretor, o acervo visual do Demônio de Hell's Kitchen é enorme e foi bem explorado.
E depois da famosa "Cena do Corredor", fomos presenteados com sua continuação. "A Cena da escadaria". Quem precisa de elevador.
Sobre a trama. Começa a surgir o envolvimento amoroso já esperado. Que por causa do senso de urgência e da linha de acontecimentos rápidos e que dividem a atenção, até que por demais, passa quase que sem muito alarde.
O romance entre Karen Page e Matt Murdock surge; Brota como algo sútil que evoluí de um jeito natural.
Nota Pessoal: Assisti à série acompanhado de uma amiga, e o sentimento de identificação com o casal; A autenticidade do início de um relacionamento ficou muito latente para ambos.
Seguindo em frente com o Plot. O personagem mais aguardado da temporada adentra ao Universo Compartilhado. Frank Castle inicia seu primeiro ano como Justiceiro, assim como Matt já o fez.
O Justiceiro define durante a trama todo o seu rumo e caráter, usando passagens memoráveis de sua trajetória nas HQ's, como sua prisão. Jon Berthal rouba todas as cenas em que aparece, sem exceção.
Nota Pessoal: Fato que a cada cinco minutos era me lembrado pela minha amiga. Será Jon Bernthal o novo Leonardo DiCaprio?
A química entre o Demolidor e o Justiceiro é indescritível. É PERFEITA. Sem dúvida a fidelidade aos quadrinhos nasce desses momentos.
Além disso, Frank Castle mostra que está pau-a-pau com Matt Murdock e seus sentidos ampliados. Enxertos das HQ's não faltam para ilustrar isso. A violência de Castle é indescritível e sua história, contada da boca do próprio, quebra o espectador. É como ouvir um relato verídico, de uma pessoa real.
Um detalhe interessante, os detalhes do passado do personagem são contados oralmente, além de recursos como fotos, localidades e diálogos que deixam a cargo das pessoas montar mentalmente o que houve com a família de Frank.
E apesar das aparências, os dois se completam e se complementam muito bem. Os dois são o mesmo. Separados pelas circunstâncias de seus tramuas, e pela forma como viram o mundo. A história do Justiceiro divide as opiniões dos personagens e até o telespectador entra na discussão, que é algo muito palpável. Até onde o vigilante está acima da lei e dentro da tolerância da sociedade.
Quando intenções de personagens passam através dos olhos de quem interpreta. Algo de digno exala da série. Isso sai tanto de Jon Berthal quanto de Elodie Yung, que nos entrega uma Elektra convincente e louvável ao papél que deve desempenhar. Que é sacudir a zona de conforto de Matt Murdock.
Acostumada com cenas de ação, Elodie nos oferece cenas de luta sensacionais junto ao Demolidor. Mostrando a confusão da personagem junto à Matt e seu conflito de personalidade e quanto à quem deve lealdade.
Assim como o Justiceiro, Elektra ainda não apresenta a simbologia que a torna a ninja assassina. De fato ela está lá, mas como os outros protagonistas, ela está em fase de amadurecimento até sua identidade icônica derradeira. Com isso ela traz consigo toda uma mitologia que havia sido introduzida por Stick.
Sem entrar em muitos detalhes. O sobrenatural se faz presente mais uma vez na série, e atinge um novo patamar. Pontos da primeira temporada são fechados e na cena do final derradeiro. Enormes reticências são pontuadas.
Dizer que a temporada supera a anterior, infelizmente não é possível. Talvez possa ser dito que ela mantém o ritmo, e torce para que o Demolidor continue a se agarrar tão bem ao Universo Compartilhado.
Nota Pessoal: Se a Terceira temporada vem aí, ligeira? Tão certo como dizer que Matt Murdock é cego.
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