terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A Era do Apocalypse está chegando



     En Sabah Nur nasceu há 5.000 anos atrás, em uma aldeia humilde no Egito, próximo ao vale dos reis. Desde bebê, a criança de pele cinza e bizarras deformidades azuis nas bochechas, causava terror aos outros membros da tribo. Foi então que a criança foi abandonada para morrer no deserto, até ser resgatado por uma tribo de guerreiros nômades que  o acolheram como um filho. 
       O significado de seu nome? "O primogênito".



       É claro que a primeira aparição do Apocalipse nas HQ's foi meio diferente, em junho de 1986, os X-men originais foram trazidos de volta ao páreo das vendas sob um título diferente: O X-Factor. Na época, as revistas e os grupos mutantes eram diversos. Tinham os X-men, claro, mas também tinha a X-Force do Cable, e os Novos Mutantes, até o Excalibur existia, e resolvia as tretas extra dimensionais do universo mutante. 
     O X-Factor, diferente dos outros, acreditava ser a única equipe mutante que levava adiante o sonho do professor Xavier, que estava (Metendo com a Lilandra, do Império Shi'ar) desaparecido.

           

      Apocalipse foi introduzido na edição 4 da revista X-Factor, desde o início ficou claro que o vilão seria uma pedra no caminho da equipe, daquelas bem malditas. Ele era o vilão do momento, basicamente nada que os heróis fizessem na empreitada de derrota-lo e proteger a humanidade de sua "Ira Mutante" surtiam efeito. Sempre um passo a frente, o Apocalipse com certeza foi a chave para o Boom inicial da revista.


     De volta ao Arquivo confidencial do Apockis... O bicho ficou tão famoso (e bombado) durante sua época como guerreiro, que, mesmo depois de ser feito de escravo e último sobrevivente de sua tribo; o mutante consegue derrotar sozinho toda a guarda do Faraó Rama Tut, e passa anos reinando em nome do monarca.

         Uma curiosidade, é que o faraó que Apocalipse derrotou era na realidade o vilão Kang, O Conquistador. Um dos inimigos mais cabulosos dos Vingadores.
   
     Durante toda a sua existência no Universo Marvel, Apocalipse gera desgraça por onde passa. Ele e seu comparsa, o Senhor Sinistro, infernizaram a vida dos X-men de uma forma que cada confronto encabeçando os dois deixavam pelo menos um morto, de praxe. 

      Recomendações: Basicamente as melhores sagas dos X-men tem um dedo do Apocalipse no meio. Gibi do X-men no sebo é o que mais tem por aí, então se você não quer gastar dinheiro, gaste um pouquinho de tempo garimpando em uma Sebolândia. Então procura por:

  • X-men - Massacre de Mutantes
  • X- men - A Era Apocalipse
  • X-men - Inferno 




      Agora que o Bryan Singer vai encerrar seu arco nos cinemas, a equipe mutante finalmente vai poder respirar e esperar por um reboot digno, agora é esperar e torcer por uma "'Era do Apocalipse"" decente. Uma coisa já pode-se afirmar, não veremos visuais pós-apocalípticos, infelizmente... Infelizmente, nenhum de nós é telepata, também... Então, aguardamos mais notícias.


HearthStone e Altas Coisas

    HearthStone, o "joguinho de cartas" que já superou o paciência Spider de longe. A popularidade desse game simples e cativante tem levado a comunidade geek (ou como a sua tia-avó jovem guarda chama: Gík) ao delírio... Depois do Lendário Tibia (Tibia > Dota e LoL) HeathStone mete o pé na porta com um pouco daquele espírito Yu-Gi-Oh dos consoles antigos, de várzea, com uma vitalidade diferente, o tabuleiro não parece vivo, ele realmente está vivo!


     Pra explicar melhor esse novo ícone da nossa amada cultura, que não é mais de nicho, é necessária a colaboração de alguém entendido do assunto.


     Brincadeiras à parte... Aí vai um vídeo tutorial de HearthStone, pra quem já cansou de ouvir falar mas nunca teve coragem de tentar entender, por achar o jogo muito complexo... O vídeo, do canal Altas Coisas, o mais novo parceiro aqui da casa. Uma gameplay introdutória honesta e sensacional; vale a pena conferir o canal logo depois de assistir.
   

                              

     


sábado, 26 de dezembro de 2015

TROPAS DE ASSALTO!

   

      Leais ao Imperador e sob o comando de Darth Vader, os Stormtroopers são o verdadeiro punho-de-ferro da Galáxia. Mas, quem são? Clones? O que eles fazem? Protegem toscamente a Estrela da Morte? São, eles, uma força armada tão ruim assim?  
      Como o universo de Star Wars se encontra muito dividido e difícil de compreender, vamos partir do pressuposto de (Infelizmente) considerar todos os episódios I, II e III... que nesse caso são necessários para entender a história dos troopers.
Primeiras Tropas de Assalto.
         As primeiras tropas de designação Stormtrooper, eram de fato clones. Mas foram rapidamente substituídas quando os Kaminoanos, a única raça alienígena que possuía o conhecimento de clonagem,  rompeu os acordos com o império. Isso aconteceu quando os Rebeldes surgiram oficialmente em sua primeira investida, na Batalha de Kamino, tomaram o planeta-fábrica. As últimas tropas clônicas caíram, e houve a necessidade de construir um novo exército para o novo Império.

Pelotão Imperial, divisão humana... destaque à tenente Jes Gistang.

        Como uma tática de intimidação e uma poderosa demonstração de força, o Império começa a "recrutar" jovens por toda a galáxia. Haviam três raças cujo alistamento se mostrava obrigatório; Humanos, Zabraks (raça do Darth Maul) e Rodianos (raça do Greedo).

Trooper de escolta da 501.
           A proposta aqui é esquecer a licença poética dada na trilogia, onde os Stormtroopers tinham miras ridículas, A desculpa oficial é que na Estrela da Morte haviam apenas recrutas e cabos. Ninguém da famigerada Legião 501.
                             
      A Quinquagésima Primeira, também conhecidos como Os Punhos de Vader. Eram a tropa de elite do Império. Haviam rumores de que soldados clones da antiga república, se mantinha na linha de frente no comando das tropas. São os responsáveis por todas as grandes conquistas do Imperador, através da força bruta e numérica.




     Ao contrário do que muitos acreditam, mulheres eram admitidas, sim. Mas, como o uso dos capacetes são obrigatórios em todas as instalações imperiais, não se tinha oportunidade nem permissão de se ver uma Trooper.                                                    Ledo engano ao pensar que haviam apenas mulheres rebeldes. As Troopers possuíam fama de serem frias e muito mais duras na queda, só pelo fato de estarem na linha de frente do rigoroso ranking imperial.
        Durante os dezenove anos de chumbo, pelos quais o Império dominou livremente a galáxia, antes da Batalha de Yavin. Havia uma ordem dada aos oficias de patente mais alta, de observarem os soldados sob seu comando, em busca de algum indício de afinidade com a força por parte de algum trooper.  
          
       Não se sabe, porém, o que era feito com esses indivíduos. Mas tudo leva a crer que eram transferidos para postos mais inóspitos da galáxia, aonde não ofereceriam perigo para a ordem imperial Sith.

        O que houve com os troopers no final das contas? As academias imperiais foram oficialmente fechadas. Mas com certeza se reconstituíram secretamente em cumprimento da Primeira Ordem. Pode se supôr que boa parte dos Troopes remanescentes se tornaram oficiais maiores e instrutores dessa nova ordem.

Tropas precisas, firas e mortais ou cabeças de balde despreparados? Ainda sim, uma coisa podemos concordar... 

Esses não são os androides que nós procuramos...


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Vigília da Meia-Noite - Capítulo IV


Onde os Pontos se Cruzam




Sábado. Sandra Alcântara entrou em um edifício em Santana, subiu até o quarto andar e tocou a campainha do número 42. Quando o morador atendeu ela entrou entusiasmada, da ultima vez que se viram foi na frente do prédio dela na Vila Gustavo; Tinham ficado meio íntimos, lá no bar do Alves, onde ela se embriagou e contou pra ele como ela entrou naquele meio.
                O pai a obrigou a praticar em estandes de tiro e aprender defesa pessoal quando a mãe morreu em um assalto, ela era faixa preta em caratê shotokan e improvisava bem no boxe chinês. Roberto contou que seguiu no exército por causa da família, o pai havia se aposentado da corporação e o irmão era tenente coronel, ele já era primeiro-tenente logo seria capitão; Descobriram também que tinham um mês de diferença, ele era de outubro de 1963, ela de novembro.
Sandra trabalhava na datilografia do jornal Folha de São Paulo apesar do bom dinheiro que recebia do pai, lá conseguia informações interessantes, o que explicava a papelada que ela carregava. Roberto pediu para ela deixar os papéis na mesinha da sala de estar e sentar, foi até a cozinha e voltou trazendo duas cervejas. Quando voltou ela havia espalhado os papéis em cima da mesa, pegou a cerveja e começou a explicar.

- Você sabe quem foi Arnaldo Teixeira certo?

- Sei, bicheiro e traficante, peixe grande.

- Teixeira tinha um sócio, ninguém sabe quem, mas tinha. Eu falei com um contato na prefeitura e solicitei a escritura do armazém.

                  Sandra mostrou a assinatura, uma era claramente de Arnaldo Teixeira, mas a outra era muito peculiar para discernir iniciais. Beto olhou para Sandra, captou a euforia em seu sorriso, ela havia matado a charada antes de vir à casa dele.
- Quem é ele Sân? Quem é o sujeito?  – Roberto era corroído pela ansiedade
- A única pessoa que conseguiria calar o bico dos policiais que rondam as bocas de fumo do centro, que poderia comprar um galpão por lá, você viu o nome dele no caminhão naquela noite, sendo que no inquérito da polícia nem a placa dele consta. – Sandra explica rapidamente, como se fosse óbvio.
- O caminhão, eu achei que fosse roubado. Era das “Farmácias Pache...”
- Oswaldo Pacheco; Dono de metade dos empreendimentos da zona oeste e centro, tem seu próprio píer no Porto de Santos. – Sandra completou a frase, enquanto uma pontada forte de euforia fez Beto se levantar do sofá.
- Como você descobriu? – Ele perguntou se movendo impaciente, para o divertimento da garota.
- O caminhão que tava no armazém tá no pátio de apreendidos, hoje ele saiu pra céu aberto, saiu em nota lá na redação, eu fui lá dizendo que ia reconhecer o carro de uma amiga, eu sei que é aquele. – Ela sentia a própria agitação, até então sob controle, entrar em sintonia com a dele.
                  Beto viu a mochila da moça ao lado da porta, fosse lá o que ela estivesse tramando, seria essa noite. E ele estava nos planos dela.Certo Azaleia, aonde vamos?
                 Em outra parte da cidade, no Tremembé, um rapaz colocou alguns utensílios inusitados em uma mochila e fechou um estojo de violão. Saiu de um conjunto de prédios e foi em direção à zona norte; Havia visitado o caminhão apreendido quando soube de sua liberação à ala pública e sabia de quem era e de onde vinha, queria ter certeza de uma suspeita.
               Não diferente dele, uma jovem loira acabava de sair do pátio de apreendidos da polícia, lá o encarregado a deixou à vontade para procurar o “carro do namorado”, foi quando ela viu o notório caminhão da operação de cocaína e reconheceu de nome e rosto seu dono; Ia cortar a garganta de mais uma grande figura, mas primeiro sentia necessidade de uma justificativa, averiguar ilegalidades com esse tal de Oswaldo Pacheco. Na saída agradeceu o guarda; “Hoje não está sendo o dia de sorte de ninguém” brincou ele. A jovem saiu, rumo ao terminal de cargas da vila Sabrina, zona norte.
Às 22:30, Sandra e Beto chegaram à esse mesmo endereço, o portão do depósito privado do Pacheco de onde saíra o caminhão, o plano era simples: entrar e verificar os caminhões procurando algo ilegal. Na entrada do portão Sul eles pularam o muro sem problemas, sem guardas, ali dentro os dois agacharam ao lado da guarita.
- Eu sei que não é nada de especial, mas...leva isso. –  Beto entregou à Sandra uma Beretta, sentia algo estranho aquela noite, como uma pressão fora do normal em seus ouvidos, um calafrio na nuca.
                 Ela pegou a pistola com técnica, sem colocar o dedo no gatilho, checou o pente e travou a arma.
- Eu sei que cê tá preocupado Beto, mas hoje à noite é tranquilo. – Azaleia pôs a mão em seu ombro com a intenção confortar o rapaz, tentando esconder qualquer sinal de apreensão que ela também sentia.
                Do outro lado do depósito, num estacionamento na área Leste, um sujeito de porte grande colocava uma carranca chinesa no rosto e retirava catanas dum estojo de violão. Ouviu passos atrás dele, quando estavam próximos o suficiente ele se levantou e girou uma catana na direção do ruído. A lâmina parou a vários centímetros da traqueia de uma linda jovem loira que sorria para ele.
- Sentiu minha falta querido? Eu ia entrar sozinha, mas quando te vi chegando... pensei que você podia me convidar pra entrar.
                O rapaz abaixou a lâmina, reconhecendo o “Rouxinol”, aquela garota estava começando a irrita-lo. Mas viu uma brecha, aquela situação não lhe dava margem para outro final; Teria de atura-la ou abortar a missão.
- Olha, gata... Eu vou falar numa boa, a gente vai fazer juntos, mas se me atrapalhar... – Ele apontou o dedo na cara dela, o que pareceu tê-la incomodado mais que a lâmina.
- Você me entrega pra polícia, grande vigilante. Fechado. – Ela segurou o dedo dele e balançou como se sela-se um acordo.
                O “Rouxinol” foi andando na frente, mas “Da Yu” a deteve, pensou por um instante que tudo estava errado, sentiu um calafrio. Resolveu encerrar a aflição.
- Espera, antes... Sou o Dave. – Ela abriu outro sorriso, mas dessa vez não de deboche ou desdém, e respondeu Não tira sarro, tá? Camilla Di Sarto. – Ela o olhava esperando comentários maldosos
- Di Sarto? Acho que eu já ouvi falar. –  Dave respondeu meio desatento, fechando a bolsa e o estojo de violão.
- É, deve ter ouvido falar do meu vô... – Rouxinol acrescentou, ajeitando as luvas.
- O velho que eu vi na tevê, num documentário esses dias sobre vigilantismo. É...Bacana. – Ele tentou emendar o elogio por último para não parecer indiferente, a garota percebeu e riu, ajeitando o cabelo atrás da orelha.
- Então , Dave. Vam’lá!

                Entraram no armazém; Os quatro, porém de lados opostos. Do portão Sul, o Bandeirante e Azaleia, sem fazer barulho; Do portão Leste, Rouxinol e Da Yu, com a mínima preocupação já que era tarde da noite e não havia seguranças. Em poucos metros se encontraram em um pátio que dava entrada ao pavimento central, na junção Leste-Sul. Ao sinal de problemas, o pensamento comum foi unanime e compreensível de seres humanos, o ataque.
                Azaleia tinha guardado a pistola na cintura e tinha as mãos livres, nas costas estava a besta, Rouxinol também não carregava armas à vista, ambas se enroscaram em uma luta impressionante, de muita técnica, se estudando.
Azaleia usou chutes baixos que confundiram Rouxinol, tempo suficiente para um Tate Zuki, um soco de caratê que acertou a loira em cheio. Rouxinol riu, cuspiu o sangue da boca e tirou o cabelo do rosto; Esperou a adversária dar combate, quando veio o chute alto Rouxinol segurou a perna da moça na altura da cocha, inutilizando-a, com o braço livre aplicou um soco no peito de Azaleia; Ela foi ao chão gemendo e tossindo, por pouco tempo, logo levantou e se pôs em posição de combate, relanceando a visão em seu parceiro.
                Da Yu usava apenas uma catana, e atacava pausadamente, mas com precisão, o Bandeirante retirou um porrete do alforje e puxou uma faca, Defendeu-se bem por um tempo, mas não evitou alguns cortes bem doídos; Até que a catana fincou em seu porrete, ele aproveitou a deixa e chutou Da Yu com força nas partes baixas, deixando-o fora de combate. Quando se voltou à sua parceira, sentiu as entranhas revirarem; Azaleia estava no chão, desacordada, o hematoma no rosto já evidente, sua oponente agora encarava o Bandeirante.
O Kickbox da moça veio ardendo, jebs pesados e uma sequência de chutes altos, batendo durante dois minutos inteiros. Enquanto se defendia, Roberto pensava na situação; Azaleia era ótima lutadora, ele só a venceu na viela porque usou o elemento das ruas, assim como fez com seu oponente, mas essa mulher era mestra, e também sabia jogar sujo pra vencer. Na deixa certa ele se abaixou ao sinal do chute alto e deu-lhe uma rasteira.
“Estamos perdendo tempo” pensou quando imobilizou a adversaria no chão, ela resistiu bem, muito contra sua vontade foi que ele lhe deu soco no rosto da garota, que parou de se debater na hora e sorriu com raiva pra ele, o fuzilando com o olhar; Ele retirou a máscara do rosto, depois arrancou a máscara do rosto da dela, cuja face estava vermelha como um pimentão. Azaleia se levantou atrás dele, assim como Da Yu.


- Por Que?!

           A pergunta veio simultânea na boca dos três, menos Rouxinol que ainda matava o Bandeirante em seus pensamentos; Da Yu se adiantou para os dois, mas viu a arma que Azaleia apontava para ele, desdenhou levantando as mãos como um sinal de rendição. Ninguém disse nada por um minuto, foi Azaleia quem quebrou o silêncio. Tá legal, eu não sei que porra foi essa, mas caramba...
- Essa gente não trabalha aqui, Azaleia! Meu palpite é que tão aqui porque mataram o Teixeira, e vieram ver o sócio dele. – Roberto pôs pra fora algo que já ruminava, não estavam fazendo essa besteira sozinhos, pelo menos não esse tipo de besteira.
- Mas ele não está aqui, Bandeirante. – Sandra observou ainda um pouco tensa.
                Foi então que o Bandeirante soltou Rouxinol e a ajudou a se levantar, limpou o sangue que escorria pelo canto da boca dela meio que pedindo desculpas; A menina que já estava corada ficou escarlate, os quatro se encararam. Foi a vez de Da Yu e Rouxinol; Dave tirou a “carranca”, seu cabelo estava bagunçado, Azaleia achou justo, abaixou a pistola e ficou sem máscara também.
- Eu e Rouxinol viemos aqui pra ver os caminhões, só isso, até vocês dois aparecerem. – Dave coçou o queixo, decidindo o que fazer.
- Gostei dos chutes garota! Um conselho de professora: Precisa levantar a guarda depois que acertar seu oponente. – Rouxinol pegou sua máscara da mão do Bandeirante, se dirigindo à Azaleia.

                O Bandeirante teve que concordar com a moça quanto a isso; Se sentiu mal com a situação, estavam ali como eles para investigar um mistério que diz respeito à sociedade que faziam parte, qualquer um tinha o direito e obrigação moral de estar ali, pelo menos era o que pensava.

- Me... NOS desculpem, a gente julgou muito cedo, meu nome é Roberto Paiva e essa é a Sandra...

- Sandra Alcântara. – Azaleia se apresentou, tinha ficado alguns passos atrás do Bandeirante, se adiantou e ficou do lado dele. Os dois resumiram suas partes da história até ali.
- Entendo porque vocês estão metidos nisso, se vieram aqui é por causa do armazém. Engraçado, investigamos o mesmo caso, um fez a parte do outro. Camilla Di Sarto, “à seu dispor”. – Rouxinol se apresentou, zombando em uma reverência exagerada, o Bandeirante se mostrou inquieto ao ouvir o nome da menina.
- Eu não sei, tinha ouvido falar do movimento vigilantista voltando, mas ainda não engoli essa história direito, meu nome é David Guerra, me chama de “Dave”. Então... pro pavimento central “Bandeirante” ? – Dave brincou com o rapaz de venda amarela, havia percebido que por enquanto uma parceria resolveria o problema.
                Tinham ficado naquele pátio vazio por tempo demais, logo foram cercados por cerca de 20 homens com pistolas e espingardas; usando jaquetas pretas. Todos usavam um boné preto com o símbolo de uma companhia de segurança privada. Os dois casais se aproximaram, ficando juntos ao sinal do perigo. De cima, numa sacada no primeiro andar daquele pavimento, veio uma voz áspera e autoritária.
- Boa noite, todos ouvimos balburdia aqui deste lado e viemos verificar. Pena, parece que cheguei atrasado, perdi uma boa briga. – Oswaldo Pacheco se apresentou sem rodeios, um homem asseado, na casa dos sessenta anos, um pouco gordo, os cabelos que ainda possuía eram prateados e cresciam apenas nas laterais, seus óculos eram grandes e quadrados. Falou com o ar indiferente de um homem que lidava com um grau um pouco mais elevado de situações macabras; Como se previsse e se preparasse para algo do tipo.

- Eu esperava agentes de inimigos meus, mas vejo que são apenas jovens se adiantando para as festividades de fevereiro! Vou confessar que cheguei a ficar nervoso com esses probleminhas que vem acontecendo. – O velho havia retirado seus óculos de lentes grossas e limpava-as, quando voltou a falar foi para seus “empregados”; Demonstrando o mínimo de interesse aos garotos.

- Senhores, agora que já descobri a pedra no meu sapato, nesse caso as pedras... Queiram, por favor, tira-las dele. – Ao terminar sua sentença ele se virou e entrou no prédio, seu problema fora resolvido.


Ler - Capítulo III

domingo, 1 de novembro de 2015

A Vigília da Meia-Noite- Capítulo III


A Recaída Anunciada



                Beto Paiva levantou quase meio-dia em seu apartamento em Santana, era domingo de novo e era seu dia de folga no quartel. Desceu à rua e caminhou até a esquina em direção ao orelhão, inseriu fichas e telefonou para o pai, conversou por alguns minutos e ao desligar o telefone, percebeu que era observado por um senhor que estava sentado num banco próximo.
- Que bela sexta, não Roberto? Depois de uma noite pesada que nem a última, deve ser bom estar de folga.
- Ótima, seu Nicco ...É verdade, é bom tá de perna pro alto...

                Era um italiano nacionalizado, que apesar de seus sessenta e tantos anos aparentava estar ainda em boa forma física, lia um jornal onde Beto se atentou à manchete no verso da página. “SUSPEITO DE TRÁFICO DE DROGAS ENCONTRADO MORTO EM BOATE”. Ao perceber o interesse do rapaz pela noticia, entregou-lhe o jornal fazendo comentários sobre a mesma.– Arnaldo Teixeira, todo mundo sabia que ele era um bicheiro de marca maior! O que mais me intriga é que ele morreu esta madrugada, às duas da manhã, mesma hora em que a polícia afirma ter ocorrido confronto no armazém da boate dele. Não havia bebidas lá, só um caminhão cheio de cocaína, quatro homens inconscientes e dois mortos.

                Beto sentiu um aperto no peito, sabia bem quem era seu vizinho, Niccoló Di Sarto era celebridade no bairro, volta e meia o “Couraça Vermelha” e sua esposa recebiam visitas de fãs ou repórteres, em uma época onde vigilantes eram vistos como um movimento nacional genuíno. Se alguém podia suspeitar dos nuances de Beto era ele, teve de improvisar uma desconversa – Velhos hábitos não mudam certo seu Nicco? Quem o senhor acha que foi? Dom Pindorama? Ou o Gralha? – Beto ensaiou uma risada convincente, o velho lhe lançou um olhar de avaliação enquanto acendia um cigarro.

                Durante a tragada Beto sentiu o que estava por vir, seu Niccoló soltou a fumaça pela boca e falou com muito marasmo – Meu filho, vou te dizer uma coisa. Eu tenho bagagem... Experiência com coisas que a maioria das pessoas não tem. Se tem alguém por aí vendando o rosto pra fazer esse tipo de coisa... – Ele fez uma pausa quando tragou o cigarro, olhando avaliativo o rapaz – ...Pode ter certeza que a policia sabe, mas está esperando a hora certa! Já houve sinais demais durante esses dois meses, muito malandro fechando negócio ao mesmo tempo.
 Uma senhora saiu no portão da casa do outro lado da rua, era a típica idosa italiana, rechonchuda e baixinha, os cabelos que um dia foram de um castanho fortemente avermelhado já estavam quase totalmente grisalhos; Chamava seu Niccoló para dentro, os dois homens se despediram com um aperto de mão. Beto apertara a mão de Niccoló algumas vezes, sempre com um aperto forte, só que desta vez ele descobriu a verdadeira força daquele senhor que o olhava profundamente nos olhos.

- Até qualquer hora menino, trate de andar com um olho na nuca.

- A gente se vê, seu Nicco.

                Niccoló entrou em casa e da porta observou com a esposa o rapaz entrar no prédio, ela percebeu sua preocupação e sabia do que se tratava, então insistiu – Deixe disso Nicco! É só um rapaz do quartel com problemas demais. – Ela olhou o marido intrigada.

- Eu vejo muito de mim naquele garoto, Carmella...! Quarenta anos atrás eu vivia o mesmo estilo de vida dele. – Niccoló devolveu o olhar da esposa, ciente de que ela havia entendido o sentido da frase.

- Chega dessas suas suspeitas, sua neta vem vindo! Camilla vem lá do Jabaquara pra te ver e já vai chegar! – Os dois foram até a cozinha, ela foi até o fogão e ele se sentou para ralar o queijo, continuaram a conversa sobre Roberto Paiva, chegando à conclusão que sua neta não necessitava saber nada sobre tais suspeitas. Ela mesma falava muito de como a policia havia relaxado nos últimos anos.
                Finalmente a moça tocou a campainha por volta de 12:30 para a contrariedade do avô que almoçava meio-dia  em ponto. A avó abriu-lhe a porta e lhe deu um abraço apertado, Camilla Di Sarto era loira, em seus vinte e poucos anos, de mais ou menos 1.70 de altura. Sentou-se ao lado do “vovô Couraça” como gostava de brincar.

- Então, piccola? Qual é a chance desse velho te ver nas próximas olimpíadas? – Seu Nicco a chamou pelo apelido de criança, que significava “pequena”.

- Pois é, meu amor! Eu e seu avô esperávamos te ver em Seul no verão, que houve? – A avó perguntou analisando os cabelos da garota, ainda não gostava da ideia de vê-la morando longe e sozinha.

                Ao som da pergunta, a moça mandou uma garfada enorme de Cappelletti. Não Queria contar aos avós que não foi às Olimpíadas na Coréia do Sul porque não quis, era ótima ginasta, praticava Kickbox desde os 13 anos e foi à França, em 1986, para aprender Jiu-jitsu e um esporte obscuro chamado “Parcour” voltou à pouco tempo e alugou um apartamento no Jabaquara.

- Ah vovô, eu... Não passei no processo seletivo. Mas sabe, eu tenho progredido muito no espaço onde eu trabalho, talvez eu comece a dar aulas de kickbox por lá.– Niccoló se esforçou para parecer feliz, não gostava do envolvimento da neta com um esporte tão violento. Dona Carmella adorou; Ver a neta vencendo na vida já era o suficiente para deixa-la feliz.

- Ahh, que alegria, Camilla! Que orgulho, não é Nicolló? Seu avô era um ótimo boxeador também.

- Eu nocauteei alguns sim, mas foi só você quem me nocauteou Mella. Se lembra do Bondinho?

                Todos riram, Nicolló esqueceu-se dos problemas, o passado era aonde ele mais gostava de voltar, fazia dois meses que ele o namorava, com tudo o que estava acontecendo. Começou com as histórias habituais, às 13:45 ele terminou suas histórias, contando como o “Couraça Vermelha” e a “Fillet Sautant” finalmente desmontaram uma quadrilha de agiotas, prometendo nunca mais usar uma máscara. 

- É vovô...O senhor soube do Arnaldo Teixeira, foi morto sábado e a policia tá afirmando envolvimento, mas tá na cara que não foram eles, o senhor acha que... – Nicolló ergueu uma sobrancelha, a neta havia seguido sua linha de raciocínio, ele simplesmente sabia. 
                 Disse a ela que não tinha certeza de muita coisa, mas que realmente era fora do comum. Anoitecia quando a jovem saiu da casa dos avós, ao portão se despediram, a moça havia tirado o casaco e só então Nicolló e Carmella notaram a tatuagem no ombro da menina, que usava uma regata.

- Tatuagem é, piccola? – Niccoló falhou miseravelmente em esconder a revolta.

- Minha filha...é... bonitinha! – Dona Carmella conseguiu ser mais sutil, levantando a alça da regata para analisar o pássaro desenhado nas costas da neta.

- 'Brigada vovó, é um Rouxinol. Até semana que vem!

Ler - Capítulo II

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A Vigília da Meia-Noite - Capítulo II

     

Um outro canto da madrugada





      Luz. Sábado. 03:00 da manhã. Bar do Alves. Um homem entre seus vinte e poucos anos esvazia o quarto copo de Jurupinga; Corte de cabelo militar um tanto crescido; era alto, forte e a barba estava por fazer, usava um blusão vermelho com uma jaqueta de motoqueiro por cima, a mochila em suas costas pesava muito; Encostado em sua cadeira havia um estojo de violão.
    Ele pagou a conta e saiu do estabelecimento com seus pertences, parando apenas para dar passagem para um casal que vinha chegando, o rapaz carregava duas mochilas e a moça de cabelos castanhos que o acompanhava parecia bem abatida.
      Do bar, o homem fez seu caminho até o metrô; Ao adentrar no penúltimo vagão ele deixou que o cansaço o alcançasse e se jogou no banco mais próximo. Se deixando devanear, voltando aos acontecimentos da noite anterior. De inicio não ouviu nada, logo o som alto da boate o atinge, e ele retorna à Armênia horas atrás.

(...)


                 Uma garrafa de uísque estoura em seu rosto, não havia problema nisso já que ele usava uma carranca chinesa, vermelho berrante com detalhes em amarelo, sua armação possibilitava que ela fosse levantada como uma viseira. Usava uma camiseta preta e um pesado colete à prova de balas. Em ambas as mãos enluvadas em malha preta zuniam catanas afiadas.
                A calça cargo cinza escuro já estava escarlate de sangue, enquanto executava mais um movimento circular com o braço esquerdo e incapacitava outro inimigo com um corte fundo no tórax. O ambiente era a definição do caos. Mulheres seminuas gritavam e corriam enquanto mais seguranças se lançavam ao mascarado no palco, sendo rechaçados pelas catanas que zuniam pelo ar, cortando o vento.
                O mascarado retalhou o primeiro atacante com um corte no ombro e se agachou para finaliza-lo com um corte na cocha. se levantou e chutou o inimigo derrotado para o lado, pronto para o ataque do segundo que investiu com um porrete, o golpe veio de cima para baixo e foi aparado pelas lâminas japonesas cruzadas, defletindo a força do golpe para o lado e girando mais uma vez para cortar seu adversário, que tinha perdido a guarda.
                Outro segurança apareceu armado, fazendo o vigilante se atirar para fora do palco e ir ao chão meio metro abaixo, seguido pelo pente da 9mm. Enquanto o sujeito procurava outro pente nos bolsos do terno e nas calças, a figura fantástica reapareceu  no palco com as catanas. Sem  saída, o segurança lançou a arma no mascarado e partiu para um soco no rosto, sua mão encontrou a dura carranca chinesa. O vigilante recebeu o impacto e revidou com uma cabeçada, se agachou e cruzou as espadas, descruzando-as nos joelhos do segurança ainda desorientado, fatiando seus ligamentos. Quando se levantou sentiu uma dor latente no ombro, onde outro homem havia acabado de cravar uma faca.
                O rapaz por trás da carranca transformou o urro de dor em raiva enquanto girava o corpo e a catana em sua mão direita, atingindo o sujeito na altura do umbigo, rasgando seu abdome na horizontal. Apesar da confusão e da maioria dos clientes e funcionários ter ido embora, a música continuou, deixando que as luzes psicodélicas iluminassem a carnificina abaixo. Quando se deu conta que já tinha passado por cima de todos os empregados do dono do estabelecimento, ele se permitiu relaxar; retirando a faca do ombro.
                Subiu ao segundo andar da boate, na área dos “eventos privados”, chegou à ultima porta no fim do corredor, a mais chamativa, em que se lia “Direção”.  Abriu a porta devagar, quando entrou ficou sem reação. O homem que procurava jazia à sua frente, sentado atrás de uma grande mesa de carvalho; Morto, o corte profundo em sua garganta não abria espaço para dúvidas. Atrás dele, na janela, encontrava-se uma mulher loira, de mais ou menos 1.70 de altura, vinte e poucos anos. Assim como ele, ela parecia comemorar o carnaval fora de época.
                Ela se virou devagar, com um sorriso de desdém. Usava uma máscara laranja que lhe cobria os olhos, ornada com ângulos que iam até as bochechas, o resto do vestuário era laranja e preto para contrastar propositalmente com a máscara. Um colete de inverno, uma camiseta com mangas compridas que ela arregaçou até o cotovelo e luvas para que não houvesse digitais; Nada espalhafatoso, ele se sentiu meio idiota de usar um figurino tão teatral.
- Tá legal... você não é da segurança! – Apesar de determinada, parecia enfrentar com certo choque o que fizera.
                Da Yu guardou as catanas nas bainhas, ambas presas nas costas dele, repousadas na diagonal. Olhou para a garota, decidiu que ela realmente não apresentava muito perigo, mas deixou os ouvidos trabalharem em qualquer movimento vindo das escadas.
- Cê tem noção de como foi difícil entrar aqui com duas catanas, passar por todo aquele lixo... pra no fim nem falar com o cara? – O rapaz por trás da carranca começou seu desabafo irado, mesmo sem mexer a boca, congelada naquele eterno sorriso de dentes afiados.
- O que de tão importante você teria pra conversar com ele? É só mais um bicheiro ligado com o crime organizado. Esses têm de monte! – A garota respondeu, o examinando.
- O infeliz tinha um carregamento de coca dos grandes saindo da Sé hoje à noite, eu ia interrogar o cara pra descobrir onde era! – O rapaz retrucou, enfezado; e não para menos.
- Olha... que tal a gente esquecer isso e sair daqui? Que diferença faz esse carregamento de coca agora? – Ela desconversou, mas decidiu ali qual seria seu próximo passo. trabalhar para descobrir sobre o carregamento da Sé. – E sabe o que mais... É legal conhecer alguém do ramo logo de cara! “Rouxinol”. – Ela apresentou o nome do pequeno pássaro como seu codinome e abriu a janela. Já ia saltar para a laje vizinha, mas esperou para ver a resposta da carranca, que olhava para o relógio na parede marcando duas horas da manhã.
                 O rapaz olhou para ela, empoleirada no parapeito e respondeu – Da Yu.  Então virou as costas e foi em direção à porta, “Rouxinol” sorriu e saltou do edifício. Cansado, o jovem guardou seus pertences e as catanas, separadas; em uma mochila para violão e saiu da boate, ouvia sirenes atrás dele, mas só pensava em como sua garganta estava seca.

Ler - Capítulo I

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Uncharted - Drake's Conception


   

     Enfim, vamos falar de coisa boa... vamos falar de Uncharted. Afinal, a trilogia foi remasterizada e lançada no PS4.  E se você (assim como eu) está contando os minutos pra aclamada BETA de Uncharted 4, aí vai um apanhadão de curiosidades pra despertar aquele sentimento bacana de Uncharted... porque é tão legal escrever a palavra Unxarted sem errar... que eu escrevo várias vezes.









Os Mercenários




       Vindos de diversas partes da Indonésia, micronésia e Indochina (Até da América do Sul), piratas são com certeza o tipo clássico de inimigos que Drake enfrenta. Quando são substituídos por algo pior, só podem ser mercenários sul-africanos, milícia russa, ou sociedades ocultistas secretas.
       Mercenários são em Uncharted, uma coisa imprescindível pra qualquer megalomaníaco atrás de qualquer tesouro amaldiçoado... Eles não são o que você espera de um ex-veterano de guerra acostumado à dor...pelo contrário, são facilmente derrotáveis e tem uma mira porca, além de serem parcialmente surdos e serem mão de obra barata. Já que quem contrata esse tipo de serviço precisa contratar um verdadeiro exército para lidar com UM homem, com Um coldre axilar para pistolas.  



Eddy Raja, e o tiro que saiu pela culatra




       Lembra do Tenente Draza? Era aquele mercenário musculoso, com traje verde, braço direito do Lazarevíc em Uncharted II - Among Thieves. Leva um tiro na cabeça, da Chloe, depois de levar uma surra do Drake antes do trem descarrilhar... ENFIM.
         Draza é exatamente o tipo de personagem que você chama de Sub-Boss, ele não é o chefão final, mas se você quiser avançar na história, são os capangas dele... e por fim, o próprio... que você precisa derrotar pra seguir em frente.
         Esse sería o caso de Eddy Raja, o vilão mais adorado da série, se não fosse pela roteirista, Amy Henning, garantir um laço de parceria entre Nate e Eddy, o personagem teria uma existência curta e nada memorável. Até hoje, os próprios programadores do jogo tem esperaças de ver Eddy de novo, tanto que existe(ia?) um projeto oficial da ND intitulado: Uncharted - The Return of Eddy Raja.


Um visual de Último de Nós 



           Logo que o sinal verde para Uncharted II - Among Thieves foi dado, a equipe criativa sentou o dedo em esboços de possíveis vestuários e na aparência do Drake. Os primeiros resultados, como dá pra perceber aí acima, são muito próximos à um Drake de um mundo pós-apocalíptico. Agora nós já sabemos como Drake está em The Last Of Us.


Algumas coisas Têm que ser



         Em Uncharted III - Drake´s Deception, fomos apresentados àquelas filhas das puta, malditas, do caralho terríveis aranhas do deserto. Só que desenhos mais antigos da pré-produção de Uncharted I - Drake's Fortune, mostram esses aracnídeos (aranhas não são insetos) como guardiões do templo Inca e do próprio tesouro. Nada de Gollums do Bunker, seriam só aranhas.


Bem Dormido!



  Depois de muito jogarem Uncharted I - Drake's Fortune, os gênios da programação e os testers da Naughty Dog, levaram uma idéia bem maluca para o Diretor do Jogo. 
   E propuseram: " Por quê não contornar os problemas sem barulho, ao invés de simplesmente metralhar tudo? tiros em exaustão enjoam rápido!" 
    A diretoria aprovou, e logo em seguida foi dado o início das programações dos gênios da computação, junto ao pessoal da captura de movimento, para criar as ações furtivas.
    O resultado foi um sistema de jogabilidade incrível, um personagem evoluindo de fodinha pra Cabra Macho, e um prêmio de Jogo do ano de 2010 para a empresa Naughty Dog, as vezes é bom começar a aprender a ouvir.


E as Namoradinha, Drake...?


    O relacionamento do Nate com a australiana mais perigosa do universo de Uncharted vai bem mais longe do que o zoom da câmera da Elena Fisher consegue alcançar. Mas, relaxa! Chloe Frazer só namorou o Drake antes dos eventos de Uncharted II - Among Thieves, e qualquer chance que eles tiveram de reatar acabou no próprio jogo, quando o Nathan escolheu o Team Elena ao invés do Team Chloe. Eu prefiro não palpitar, gosto é gosto.



E os bichos, Drake...?


     No primeiro jogo, beleza, nós todos ficamos estarrecidos nos perguntando O QUÊ CARALHOS  diabos estava acontecendo quando vimos aqueles albinos carecas escrotos gritando e esquartejando tiozinho à rodo. 
          No segundo jogo, a gente pensou: "Hmm, um Yeti!" depois pensou: "Hmm, não é um Yeti, é um maluco azul bombadão VESTIDO de Yeti, nada bizarro!".


        Mas e no terceiro? Não teve monstro? Claro que teve, e não eram os soldados de fogo, aquilo era uma alucinação. os verdadeiros monstros de Uncharted III - Drake's Deception, no jogo os monstros são os Gênios na Garrafa, e eles estão sim ali. ou melhor, aqui dentro:

                       



Curiosidades


     Alguns fatos não muito divulgados do maravilhoso mundo de Nathan Drake, desenterrados por fãs em conversas com a produção dos jogos, em fóruns ou entrevistas. Aí vão elas:         


  •  Drake passou a infância no Orfanato Sir Francis Drake, em Cartagena, na Colômbia.
  • Por essa ligação com o pirata, Francis Drake, na formação de seu psicológico; o sobrenome de Nathan pode não ser Drake, mas sim um pseudônimo que ele mesmo se deu.  
  • O email de contato do Drake é: ndrake@privateer.com. e seu endereço é: Avenida Guard, 160, apto. 3, Key West, na Florida.
  • Elena Fisher é atualmente esposa de Drake, fala tibetano e árabe.
  • Drake e Elena têm, ambos, cicatrizes do lado direito do corpo. Ela por estilhaços de granada e ele devido a um tiro de Desert Eagle. (Vide Uncharted II - Among Thieves.)
  • Elena nasceu no Colorado (EUA), e é pelo menos um ano mais nova que Drake.
  • Drake nasceu em 1982.
  • Elena nasceu entre 1983 e 1984.



  • A família Raja tem uma casa de shows famosa no Nepal.
  • Foi especulado pela produção do jogo, que Drake teria conhecido outro personagem da série no orfanato onde cresceu. Excluindo Harry Flynn, que era inglês, pode se supor que era o vilão Atoq Navarro.
  • Eddy Raja aparece como personagem jogável no trailer Multiplayer de Uncharted IV - A Thieves Ending.
  • O nome de Navarro aparece riscado do diário de Nate, reforçando a teoria de que se conheciam.




Naughty Dog anuncía o Fim de Uma Era


       Sendo esse o último jogo da franquia, milhares de nós vamos sentir falta do que moldou e ditou a nova geração de jogos... Mas sempre há esperanças, afinal... Teremos Dlcs - História em Uncharted 4 - A Thieves Ending, o que significa mais gameplay e mais ação. E depois desse agradável post... a espera continua...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

GUERRA CIVIL

    Inevitável. Colossal. E agora... No Universo cinematográfico, a maior de todas as sagas Marvel. Como foi possível confirmar até o momento, o roteiro do novo filme do Capitão América vai mostrar alguma coisa muito próxima à lei de registro de super-heróis vista nos quadrinhos; Devido aos últimos acontecimentos como a batalha em Wakanda e a destruição da Sokovia. Com base nos personagens confirmados, serão divididos os lados que cada um tomará nesse terceiro filme do Capitão América.



















                                 Anti-registro 


     
     O Capitão América vai lutar a favor da autonomia dos vigilantes de tomar conta das situações críticas e de natureza extra-humana. No meio do caminho, Steve Rogers busca ajudar Bucky Barnes, seu antigo parceiro enquanto combatem seus próprios amigos, que não seguiram a mesma ideologia.





      Não dá pra falar muito sobre Scott Lang. A entrada triunfal dele nas telas da Marvel faz dele um personagem de primeiro escalão. Como visto na cena pós-créditos de Homem-Formiga, Lang será recrutado para o lado do Capitão por intermédio do Falcão.
    O cara se redimiu da vida de crimes, mas mesmo assim seguir regras não parece o estilo do Homem-Formiga, e proteger sua filha é o que importa, além de ser outra tiete do Capitão América.
    Scott Lang arregaçou o Falcão em alguns minutos, como será que ele vai se sair contra alguém da primeira divisão?





     Outra aliada do Team Rogers, Wanda tem um passado bem ruim com relação à Tony Stark. Que pode ter sido criado no universo dos filmes realmente com a intensão dela reforçar o lado anti-registro. Aqui, o prédio de Wanda e Pietro (Mercúrio) Maximoff é destruído por um míssil das industrias Stark durante a guerra na Sokovia, muitos anos atrás. Talvez esse rancor seja o suficiente pra fazê-la voltar a enxergar o ódio que tem pelo Homem de Ferro.






     Existem algumas razões pelas quais Clint Barton enfrentaria amigos tão íntimos como Tony Stark e Natasha Romanov. Como visto em A Era de Ultron, o Gavião Arqueiro tem família e trabalha muito duro para manter isso em segredo; Regulamentar seu ramo de atividade e tornar público seus status é por em risco tudo o que Clint vem tentando proteger.
      O Gavião teve uma participação incrível no ultimo filme dos Vingadores, espera-se que repitam a importância que o diretor Joss Whedom deu a ele; Não se limitando a pontas curtas como em Os Vingadores Thor.      




     O Soldado Invernal não tem escolha; Desde o atentado da Hydra em Washington, o sargento Barnes fugiu para as sombras. Desapareceu dos radares da Hydra e da equipe de Nick Fury.
      Mas Bucky foi encontrado, como visto no pós-créditos de Homem-Formiga. Ele parece muito confuso e abalado, o que lava a crer que vai atuar ao lado do Capitão América uma vez mais enquanto luta para reaver a própria identidade e provar sua inocência ante quase 50 anos de assassinatos confidências.





     Por ultimo, o Falcão. O novo parceiro do Capitão América obviamente ía pender para o lado dele. Não tem muito pra dizer sobre suas motivações pessoais, ele entrou nessa muito provavelmente por compactuar com a ideia de que existem assuntos que não precisam de aprovação e autorização da ONU para serem resolvidos.
     Ele é responsável pela adição do Homem-Formiga ao grupo e deve cravar uma posição mais importante na trama desta vez.





                                  Próregistro



    A trajetória inconsequente e extravagante de Anthony Stark o leva até aqui. A responsabilidade de reconciliar o mundo em que ele passou a viver como um super-herói com a figura pública que é em tempo integral. Como visto nos filmes solo do Homem de Ferro, todos os incidentes nos quais Stark se mete acabam nos noticiários mundiais; O ultimo grande escândalo foi a briga com o Hulk em Wakanda, durante os eventos de A Era de Ultron.
       De agora em diante, é possível dizer que Tony vai fazer o que puder para manter o estilo de vida que adotou fora da margem da lei.



                              
     A Viúva Negra é um mistério na trama, ou talvez não. Já que o passado dela veio à público quando a Shield caiu em Capitão América: Soldado Invernal, é plausível que ela queira limpar a própria imagem. E que melhor maneira de fazer isso que se juntar à maior figura pública do meio e ajuda-lo a amenizar a situação delicada em que se encontram os heróis.
      A Viúva é recordista em aparições em títulos diferentes sem ter seu próprio filme solo. Apareceu em Homem de Ferro II, Capitão América: Soldado Invernal e em ambos os vingadores; Agora retorna em Capitão América: Guerra Civil.




    É bem simples entender as motivações do Visão. Basta lembrar que ele é agora, nesse universo cinematográfico Marvel, um upgrade do J.A.R.V.I.S e nesse caso, é praticamente a inteligência artificial que administrou a vida de Tony Stark por anos. Pode apostar que ele será uma espécie de braço direito do cabeça de lata.
       Os fãs contam com a possibilidade de verem nas telas o romance entre ele e a Feiticeira Escarlate, mesmo estando em lados opostos.








        O cabeça de teia já estréia na maior reviravolta de sua carreira, onde sua identidade é revelada ao lado de Tony Stark, antes de se bandear de volta ao lado do Capitão América.
       É muito improvável que ele seja desmascarado, já que é o filme de entrada dele e é esperado sua participação em diversos outros filmes incluindo seus filmes solo pela SONY e compartilhados com a Marvel. O Homem-Aranha se alia ao Homem de Ferro enquanto Peter Parker é um estagiário de TI das Indústrias Stark; Podemos esperar DOIS uniformes! Um deles é confirmado como uma versão caseira do original.

           




       O coronel Rhodes é militar, significa que além de melhor amigo de Tony Stark ele tem um compromisso com as forças armadas. E já que o traje Máquina de Combate pertence ao governo, ele não tem nem escolha mesmo.
           O trailer mostra Rhodes desfalecido nos braços do Homem de Ferro, alguém com certeza não passa desse filme.






   O Pantera Negra, assim como o Homem-Aranha, estréia em Capitão América: Guerra Civil e pelo que contam os rumores, ele está atrás do Soldado Invernal; Provavelmente por vingança pessoal, boatos de que o Bucky matou o pai de T'Challa estão correndo pela net.


                     


                                   Sem Lado




    Stephen Strange não foi nem apresentado ainda ao MCU, mas podemos contar que como ele foi citado em Capitão América: Soldado Invernal como um superser perigoso e sob vigilância; Já que o filme dele já está sendo produzido com Benedict Cumberbatch, sem dúvida ele vai ser referenciado novamente por já existir nessa linha de realidade.






       Menção honrosa ao doutor Banner, que no final de A Era de Ultron, desapareceu em um Quinjet em alto-mar. Já é confirmado que ele não vai aparecer no filme, mas pode ser mencionado e até pode haver uma explicação a cerca de seu paradeiro.
     Outro quebra-pau com o Hulk pelo jeito seria muita apelação por filme.







          Agora é só esperar por mais informação...Com sorte mais coisa boa vindo por aí. Tem alguns vilões confirmados no filme, o que significa que em algum ponto todo mundo se junta em um Vingadores 2.5 pra enfrentar os antagonistas. Porém... é tudo especulação.