Nessa que é considerada a primeira história da Marvel Comics Group, a dupla criativa usou o contexto da família, que caia muito bem aos olhos do público e desenvolveu cada personagem com sua própria história e conflitos internos. O homem que se torna um monstro, o cientista e sua esposa cobrem o romance e o garoto, a experiência de Stan Lee, o objeto de estudo de onde um dia ele retiraria a formula perfeita pra atrair o seu público.
A partir daquele momento, com o Quarteto Fantástico estabelecido, a dupla Lee-Kirby continuou sua longa escalada de títulos que emplacavam; As histórias de teor incrível eram sucesso porque as novas personagens eram pessoas normais, leitores normais. Afinal qualquer leitor de ficção científica não é um cientista em potencial? E qualquer cientista em potencial não pode sofrer um acidente de trabalho?
E se o homem fosse simplesmente rico, será que ele seria doido de sair fantasiado, não é mais prudente meter uma armadura de metal, e se a questão é não matar, por que não raios-repulsores invencíveis?
Houve todo o conceito de maravilhas, transmitidas através da ciência, para uma classe de jovens que era mais segregada porque gostava de estudar, e se gostava de estudar lia, e se lia também precisava se divertir, então eles começam a se divertir lendo sobre o que eles entendem.
E se o poder já nasce com você? Cê já viu show de horrores? As pessoas vão ter medo de você, ninguém idolatra o próximo se o próximo solta raio pelo olho... você foge, porra!
Enquanto a Marvel vai surgindo, você percebe que nenhum dos personagens vivia feliz o tempo todo, eles tinham problemas de suas vidas pessoais.
Super heróis teriam que lidar com gente igualmente poderosa que pensa diferente, teriam que lidar com o medo de gente comum. É assim no mundo real, se arte imita a vida em vice-versa...
Foi isso que o Stan Lee descobriu, o ser humano se cativa pelo ser humano. Você consome mais o que você identifica mais à você mesmo. E essa é só uma parte da receita que ainda nem tinha feito Kirby e Lee tão ricos assim.
Em 1963 eles iriam iniciar com um desenhista meio desconhecido chamado Steve Ditko, um projeto que mudaria a minha, a sua, a dela, a vida da porra toda!
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