A Marvel de Várzea está Nascendo!

    O grande público passou a conhecer a Marvel através dos filmes que montaram os Vingadores no Cinema; através do Homem de Ferro, do Capitão América, do Hulk e do Thor. Personagens considerados pontos de referência para o público nesse Universo Cinematográfico Marvel. O mundo conhece Tony Stark; a população venera Steve Rogers, o herói de guerra. Mas o grande crédito da editora é a criação de super seres que poderiam ser seus vizinhos, seus colegas de trabalho, seus melhores amigos. Aqueles com problemas e rotinas semelhantes à realidade. A grande reviravolta vem quando, por exemplo, numa briga de bar seu amigo simplesmente tem a pele invulnerável.

    A Marvel está criando um núcleo muito original do nicho mais Old School. Com Demolidor e Jessica Jones como porta de entrada para diversos personagens de raiz da Editora; que tal eu te contar que Patsy Walker, coadjuvante em Jessica Jones, é na realidade a Hellcat.

    Além de Killgrave como antagonista, um vilão galhofa que aparece na quarta edição de Demolidor, lá em Outubro de 1968. Netflix Jessica Jones alfineta os fãs em referências ótimas e não perde o espírito de série soturna, onde as super pessoas continuam sendo pessoas. 

     Mas o melhor é que esses personagens de fato tem uma ligação, porque Stan Lee com sua patota das antigas, Steve Ditko, Jack Kirby, e seus protegidos que são a galera mais atual, como Jeph Loeb e Joe Quesada. Conseguiram criar o próprio nicho desses personagens de rua, eles ficam muito abaixo das grandes cruzadas cósmicas e das batalhas lendárias contra Ultrons e Skrulls que sejam; eles ficam na esquina do bairro esperando o primeiro pilantra puxar uma .38 da cintura.

   E não pense que por serem homens e mulheres comuns, seus problemas enquanto fantasiados é diminuído. O grande trunfo dessa Marvel de Várzea é ter um elemento místico ou obscuro de alguma forma, apenas insinuado nas histórias; por exemplo, O Tentáculo, a organização de ninjas na trama do Demolidor é um elo desse nicho que abre margem para o misticismo e o inexplicável. Enquanto isso, Frank Castel poderia ser um maníaco real assassinando gangues por aí.

    Na pegada das séries, o grande acerto vem sendo exatamente esse; o clima é de um nível de realidade que faz o Christopher Nolan lançar uma careta de aprovação, enquanto que a cada reviravolta mística existe sempre um entrave que diz "O fantástico é real" e outro que diz "Mas pode ser que não". A verdade é que Kevin Feige, o Manda-Chuva dos Estúdios Marvel está muito interessado no que pode sair desse submundo de personagens.

     A série do Luke Cage que vem aí, é uma boa dica das apostas que estão sendo feitas nessas produções de Streaming, e o grande esquema é introduzir esses heróis de rua como secundários em outras séries. Isso foi feito com o Justiceiro em Demolidor e as recepção boa vai render uma série própria para o personagem, assim como o Luke em Jessica Jones.

    Um sinal de quem as coisas estão mudando nos Estúdios é que temos os dois maiores personagens  Marvel de Várezea nos cinemas. Sim, senhor. O Homem Aranha foi o primeiro personagem de nicho da Marvel, um garoto de 15 anos que resolveu prender bandidos e recusou todos os convites feitos para entrar em Super-Equipes.

    O Cabeça de Teia faz aparições regulares em grandes batalhas porque ele tem talento, e isso é reconhecido pelos peixes grandes; Tony Stark que o diga. Mesmo assim, a própria introdução do personagem em Capitão America: Guerra Civil deixa claro que o personagem pertence à vizinhança. E para dar o toque final, o mais recente personagem do nicho à conquistar as telas do cinema, o Doutor Estranho de Benedict Cumberbatch estréia no dia 4 de Novembro de 2016, mostrando que existem outras facetas desse universo.

     Particularmente, essa Marvel de Várzea é mais sombria e realista, com suas pitadas de fantasia e do irreal; do que certos concorrentes que infelizmente optaram por diretores "visionários". Mas enfim, essa jogada da Marvel é interessante e deixa espaço para um mundo diferente quando o material dos Vingadores se esgotar.

X-men, Apocalipse, e o filme?

   X-men: Apocalipse está apanhando fervorosamente nas críticas. Ainda é melhor que X-men: O Confronto Final; o que não é mérito nenhum. O filme prometeu muitas homenagens através do Marketing que ele não entregou. Bryan Singer é muito fã de X-men, como todos nós sabemos; Mas, ele se esquece que ele não é um fã maior que eu ou você por estar dirigindo o filme e isso não lhe dá o direito de moldar o Universo Mutante.

    Porém, tirando alguns deslizes... O filme é bom, sim! Tanto que o filme liderou 95% de bilheteria onde estreou. Mas, obviamente teve uma queda drástica, e isso mostra que não importa o quão terríveis possam ser certas mudanças na história, os apreciadores dos mutantes sempre vão gastar seu dinheiro pra ver alguma coisa no cinema.

   Bryan Singer é um cara inteligente, ele não cospe na cara dos criadores, dos fãs e dos mantenedores dos personagens e do título, e diz que quer ser revolucionário... Não mesmo, é Zack Snyder?! Ele aprendeu ao longo dos anos que agradar os fãs com service ao mesmo tempo em que coloca mutantes conhecidos como figurantes agrada, até certo ponto. E o que teve de bom em X-men: Apocalypse?

  Pra começar, a reapresentação de personagens clássicos e o restabelecimento da Escola Xavier Para Jovens Superdotados como uma instituição para mutantes lotada de gente, como em X2; e a ferramenta utilizada para introduzir o público à essa "nova-velha" etapa da escola é a descoberta dos poderes mutantes do Scott Summers, vulgo Ciclope.
    O jovem Scott deu de dez à zero em seu antecessor da franquia, e conseguiu transformar um adolescente marrento e desalinhado por causa de seus dons, em um esboço de líder. Obviamente, esse Ciclope não tem a menor ideia do que está fazendo e sua experiência é zero, mas existe uma intuição ali e ela é palpável; o que já alinha o personagem à algo melhor.

  E em quem Scott Summer, literalmente, esbarra ao entrar na Mansão? A jovem ruiva que tem fama de maluca, o motivo pelo qual o Instituto Xavier não dorme durante a noite. Jean Grey não era de um todo uma personagem ruim na trilogia prévia, mas faltava algo ali que foi corrigido por Sophie Turner durante o filme.
  Jean assusta os outros por não controlar sua mutação plenamente, assim  como o Ciclope de Ty Sheridan, e é isso que o roteiro usa para aproximar os dois numa Escola Xavier que abriga jovens mutantes às dezenas.

    Os dois são parte da turminha dos deslocados, e isso é genial para contornar o fato dos dois serem os primeiros alunos do Professor X nos quadrinhos, e por isso terem se aproximado. Ciclope e a Garota Marvel ainda vão se tornar o epicentro da franquia, na melhor das hipóteses.

   Enquanto isso não acontece, vamos nos contentar com mais cenas incríveis do Mercúrio. A única coisa que torna o arco dele fraco nesse filme e previsível, é que tem a ver com o Magneto, seu pai, e que não se resolve no final, deixando as motivações do garoto um tanto quanto transparentes.
   Outro personagem que terminou o Longa com uma transparência muito idiota foi o Arcanjo; Que acabou aproveitado como um capanga, pura e simplesmente. Ele e Psylocke são retratados não só como páreas que Apocalipse selecionou por seus poderes, mas como agentes de violência, e só. Um ponto positivo no arco dos dois é que eles se conectam; Como ex-namorados, Psylocke vai atrás do Anjo para apresenta-lo ao Apocalipse, isso quase passa despercebido mas existe ali um elo mais fundo entre os dois.


   É uma pena que o nome real de nenhum dos dois foi mencionado, acrescentando isso à lista de motivações toscas que fazem o filme parecer meio superficial. Por outro lado, o número de personagens famosos no filme só aumenta com pontas do Blob, Caliban, Destrutor e até uma menção ao filho de Moira Mactaggert, o terrível Proteus. Não existe margem pra tenta explicação e profundidade, e o filme já tem mais de duas horas e meia. Mas, lógico que cinco minutos de tela são reservados ao Wolverine.


   Parece uma tradição de Bryan Singer e da FOX voltar ao Lago Alkali, e contar de novo a origem do Wolverine. A aparição dele ajuda a movimentar a trama e é do jeito que os fãs necessitavam ver o velho mutuna; Animalesco, cheio de sangue, perturbado e desvairado sem nenhuma noção de quem é. Hugh Jackman não tem uma fala sequer, ele não é o seu famoso Wolverine ali, ele é a Arma X.
     O personagem não é nem mesmo o ponto principal e motivo dos X-men estarem no Complexo do Departamento H, e acaba sendo apenas uma conveniência de cena, uma atração turística do local. O visual está impecável e a cena arrepia até ao mais fanático dos Wolverinetes, ganha o filme.

  Se por um lado o fantasma dos filmes de "Wolverine e sua turminha" acabaram, o pesadelo com a Mística da princesinha Jennifer Lawrence parece não ter prazo de final. O público que a atriz trás para o filme é o que faz com que ela seja o ícone do Longa, e por isso a Mística; ardilosa, malévola e desprezível, vira heroína maravilhosa que (porque a atriz tem birra da maquiagem exaustiva da personagem) acaba se escondendo do mundo como uma mulher normal. Por favor, chega de Jennifer Lawrence! X-men não é sobre uma anti-heroína azul que lidera jovens mutantes! CHEGA!

   O Apocalipse é um bom antagonista, é convincente enquanto vilão e é o típico vilão dos quadrinhos. A atuação de Oscar Issac é muito boa e ele traz crédito ao personagem, assim como o personagem enche seu currículo em filmes nerds. Dois outros jovens atores que ganharam destaque e se saíram muito bem em seus papéis foram Alexandra Shipp e Kodi Smit-McPhee. Noturno e Tempestade não tem muito espaço de cena, o azulão ainda ganha mais tempo com excelentes lutas e piadas que coroam Kurt Wagner com o "Prêmio Fidelidade pelas Hqs" desse filme. Tempestade ganha seu passado fiel mas é muito sub-aproveitada, infelizmente.

   Com direito à Senhor Sinistro em cena pós-créditos, nós fãs vamos continuar torcendo por um filme mutante cada vez melhor, X-men nunca é primoroso e Cinco Estrelas nos cinemas, mas fica nos corações da galera e é por causa desse carinho que ainda vamos ver várias gerações deles nos cinemas.

Rumores e confirmações do novo Homem Aranha

    E o Homem Aranha está em casa. A Sony está embaraçada com a própria incompetência, a Marvel Studios está satisfeita com os próprios resultados e os fãs do Aranha estão em festa. Mesmo que TODAS as cenas do cabeça de teia terem sido pura Computação Gráfica e as pessoas estarem Cagando Regra, pra isso.

   É justificável o ponto delas, no momento em que o próprio uniforme do Parker quando este aparece fora de ação ser de CG, o que é desnecessário. Mas o fato é que isso não tira o sorriso do rosto de ninguém ao ver esse Aranha de várzea renascer... ou melhor, nascer.

    Falando do Aranha de Várzea, vamos ao que sabemos sobre o novo filme do Escalador de Paredes, que estréia em Julho de 2017. Peter já está estabelecido no Universo Cinematográfico Marvel, e conseguimos algumas informações sobre o roteiro do solo do aracnídeo com o Hollywood Reporter e com informações do famigerado Reedit.

     Dois pontos que já circulam bastante pela mídia são certos, é que o vilão principal será o Abutre e os boatos sobre as negociações com o ator Michael Keaton são verdadeiros. Vale a pena lembrar que Tony Stark retorna às telas nesse filme como um professor para Peter Parker, então teremos Robert Downey Jr. de volta.

      Mas tem mais sobre essas informações do que se imagina. Em primeiro lugar, é muito fácil deduzir que Michael Keaton será o Abutre pura e simplesmente por causa de Birdman. Isso é mentira. O ator supostamente estaria negociando para outro papel, o de Norman Osborn.

   E agora, teóricos? Pois é. Está rolando no Reedit o suposto roteiro do filme. Aonde a Oscorp, uma empresa de tecnologia de fundo de quintal em Nova York, adquire tecnologia Chitauri (Os Alienígenas que invadem a cidade em Vingadores) e usa essa tecnologia para criar armamentos; ou seja, o traje do Abutre.
    A Oscorp estaria empregando ex-cientistas ligados à S.H.I.E.L.D. desde a sua queda (Em Capitão América: O Soldado Invernal) dentre eles estaria Phineas Mason, o Consertador.

      Uma pequena pausa no suposto roteiro e nas teorias para uma confirmação. Segundo fontes da produção, o filme vai apresentar dois vilões do Homem Aranha: O Abutre & O Consertador. Mas, calma... vale lembrar que os vilões Ossos Cruzados e Batroc, o saltador também apareceram em filmes do Capitão América, e nem por isso ficaram marcados no roteiro ou tiveram grande relevância para a trama.

     Quanto à Tia May... Os fãs respiram aliviados depois da surpresa agradável e ao choque de gerações que Marisa Tomei causou no papel da frágil e cardíaca May Parker. Vale lembrar que no Universo Marvel Ultimate, ela não é lá tão frágil assim, ela teve um passado bem... Hippie ao lado do tio Ben. Não, sério... Era bem selvagem. Tia May acaba se tornando mais responsável com a chegada de Peter, ainda bebê e se prova muito comedida e firme em situações complicadas. Já que esse mundo cinematográfico é um Mix de Ultimate com MainCore (Ou um mix das Terras 616 e 1610 se preferir, marveco).

    Será interessante e um enorme Fã Service a apresentação dos vilões. O mais curioso é que ambos foram introduzidos em Amazing Spiderman #2. Tanto o Abutre quanto o consertador surgiram e enfrentaram o Homem Aranha na segunda edição do teioso.

   Homenagem safada? Ironia do destino? Ou só a Marvel sambando na cara da Sony com seu timming de introduzir os vilões da edição 2 na segunda aparição do Aranha nos filmes da Marvel. Vamos aguardar mais notícias espetaculares.

Notícias sobre Justiceiro e X-men Apocalipse

  Vamos começar com a série de Frank Castle. Que está neste momento em estágio de produção, significa que já se encerrou a pré-produção. Teremos em um futuro próximo atores escolhidos e alguma divulgação das filmagens ou roteiro quem sabe.

 Mas algo já está estabelecido; Assim como no Universo Cinematográfico Marvel, a Netflix vai rumar para um plano de fases. Marvel's Defenders, a série unificada dos heróis de rua da Netlix; Demolidor, Luke Cage, Jessica Jones e o Punho de Ferro, deve encerrar a Fase 1 da cronologia Netflix.

   E o que vem por aí? A Marvel recuperou os direitos autorais de alguns personagens ao longo dos últimos anos. Personagens como Motoqueiro Fantasma e Blade. Já que teremos o Justiceiro Jon Bernthal iniciando a fase dois, não é arriscado palpitar sobre a possibilidade de figuras um pouco mais extravagantes nesse universo underground que a Marvel está criando com o serviço de streaming.

   X-men: Apocalypse passou pela cabine de imprensa e estréia no Brasil quinta-feira (19/05). As críticas que tem recebido continuam apontando alguns erros de continuação bem comuns da série de Bryan Singer nos cinemas. 

    A crítica está literalmente dividida quanto ao filme, mas algumas coisas já puderam ser confirmadas. Lembrando que isso não são Spoilers pois já eram especulações e rumores a serem confirmados.

   A destruição do instituto Xavier vai sim ocorrer, como visto no trailer, seguida pela morte de pelo menos um integrante do grupo de mutantes. O Apocalipse de Oscar Issac está superando uma expectativa prévia e pela segunda ou terceira vez a origem de Wolverine é contada nos cinemas.

  Segundo as fontes, dessa vez ela terá um viez muito mais sangrento e o icônico capacete da Arma X vai ser retratado em cena. Nada de Hugh Jackman pelado pulando de uma cachoeira, muito obrigado. Resta esperar a avaliação do público já que a crítica está dividida entre pena e identificação e decepção e raiva do filme.

Dc Comics - Como seriam na vida real?

    Na mesma pegada que o último post, aqui vai um material bem "didático" que a DC Comics tem e é bem interessante de ser lido e analisado, se você não for muito adepto à leitura existem animações.

   Liga da Justiça: A Nova Fronteira se passa num período bastante conturbado da história do mundo. O final doas anos 50 e o começo dos anos 60; passando pelos horrores que Hal Jordan enfrenta na Guerra das Coreias, pela luta da Mulher Maravilha por uma representação igual para as mulheres no mundo, com direito à um massacre no Vietnam; Temos os ideais do Superman postos em questionamento assim como o Flash. E, obviamente, o Batman com sua personalidade ácida e seu foco no inicio de sua cruzada.

    A ameaça alienígena dos filmes cult, misturadas com um suspense pesado e com direito à aparição de John F. Kennedy e seu discurso sobre a "Nova Fronteira". Fica aqui a recomendação com um presente para os leitores: 

Gotham City, avistamento do Morcego Gigante - 8 de junho de 1958

Piloto de testes do projeto confidencial da Ferris Aircraft é salvo por UFO - 20 Janeiro de 1968

"Superman" auxilia as vítimas do ataque alienígena em Metrópolis - 1952

Flash em operação na Av. Principal em Keystone City - Março de 1955

Codinome: "Mulher Gavião" posando para o Museu Nacional de Criptozoologia.

MARVEL - Como seriam na vida real?

     Ultimamente o mundo das HQ's tem aberto muito espaço para as interpretações realísticas de seus materiais. Tudo começou para Marvel com a série "The Ultimates" em 2002, quando Mark Millar; Um dos magos do roteiro de quadrinhos, resolveu trazer os Vingadores para o século XXI.

    Millar e seu parceiro, Bryan Hitch, não tiveram limitações criativas. Colocaram em questão na HQ "Os Supremos" (Aqui no Brasil) a Guerra do Golfo, o perigo real de um monstro irracional, a personalidade de um homem dos anos 40 no mundo atual e o contraste de ideias; até o misticismo de um suposto esquizofrênico, que acha que é o Deus do Trovão. Uma ficção científica com muito base real.

    Então, fica aqui a dica de leitura: Supremos I e II. Mas não vá muito além disso, infelizmente Millar abandonou o projeto e a coisa desandou em algo bem maquiado e com pouco roteiro. Agora, vamos às fotos pra promover esse material.

General D. Eisenhower com o Capt. Steven "America" Rogers - Sicília, 1943.

O projeto "HOMEM DE FERRO" do industrial Tony Stark se junta às tropas americanas no Iraque - Revista LiFE, Março de 2003

Capitão America e seus "Vingadores" suprimem ação terrorista em Manhattan - Revista TIME, 8 Setembro de 2005

Manchete do Clarim Diário - 22 de Outubro de 2007

Documentos liberados pela Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão. Codinome "Thor" enfrenta animal "Desconhecido" - Bósnia e Herzegovina, 5 de janeiro de 2010

Dr. Robert Bruce Banner, Codinome "Hulk" nega-se a prestar contas ao governo americano - Arkansas, Dezembro 2004.

Uncharted 4 tem ares de The Last of Us

   A menos de 5 dias do grande Uncharted 4: A Thiefs End e o que preocupa mais a nós, grandes fãs desse shooter formador de caráter é: "Vai fechar decepcionando, ou vai nos dar orgulho?" 

   Mas esperem, vocês estão se esquecendo de quem estamos falando, de quem substituiu a escritora de todos os outros Uncharteds, para aqueles que não sabem ou não querem saber mas vão; Esse cara é ninguém mais ninguém menos do que Neil Druckmann. Responsável pelo The Last of Us e ganhou prêmios como:

- BAFTA (x2)
- Writers Guild Award
- Golden Joystick Award
- Game Developers Joice Awards
- Academy of Interactive Arts and Science

    Pois é, o rapaz tem um pouco de talento e tal; Fez um jogo aí da Naughty Dog que fez muito sucesso. E o estagiário superou a maga dos roteiros, Amy Henning quando destruiu o mundo que conheciamos com Joel e Ellie em The Last of Us.


   Com certeza os fãs mais assíduos já perceberam que a até mesmo a urgência dos tiroteios é muito mais próxima da selvageria e da sobrevivência. Novos ares para os tiroteios já épicos que tem um selo The Last of Us de aprovação.

    E quanto aos personagens? Bom, personagens são o ponto forte do TLOU e a construção de Drake, Elena e Sully é boa. Não é primorosa como The Last of Us mas talvez agora, nesse momento crucial, as relações ganhem também o selo de aprovação do roteirista mais foda da atualidade, o Neil Drukmann.
   Teremos presença feminina mais forte? Porque sinceramente, Elena ficou bastante subaproveitada em Uncharted 3: Drakes Deception. Tudo bem, a história do jogo não permitiu, mas vários personagens ficaram escondidos nesse terceiro título. Talvez a Amy Henning já estivesse pronta pra dizer adeus ao Drake.
  Nós ainda não, ainda temos muito o que atirar e escalar; e esmurrar com o Multiplayer de Uncharted 4: A Thief's End, que vai ter TODAS as suas Dlc's e packs online anunciados como gratuitos até meados de 2017, começando com 50 skins iniciais... Ufa...

   Vamos lá.

Fã Service VS Servizismo

   Hoje em dia, a moda é prestar homenagens aos fãs do material original, qualquer tipo de material que remete aos quadrinhos, no caso dos fãs "Nérdis" as referências viram moeda nas mãos dos grandes estúdios, que fazem os filmes porque precisam encher a bunda de dinheiro.

    Exitem então, dois tipos de service? O Fã Service e o Servizismo? Mas, que porra de palavra difícil. Vamos tentar explicar os dois agora, presta atenção.

    Fã Service, é aquela referência que está ali na cena, nos primórdios ela era só visual e não confirmada, quem viu... viu. Como foi o caso do Escudo do Capitão América, em Homem de Ferro I que depois é mostrado diretamente no Homem de Ferro II.

  Fã Service com o tempo evoluiu, de uma referência sem consequência no roteiro, até citar um outro personagem no filme solo de alguém, tipo a situação do Hulk  e do  Doutor Estranho, no filme do Capitão America: O Soldado Invernal; Essas referências são legais pra contextualizar você do Universo Cinematográfico Marvel e do que vem por aí, são saudáveis e não machucam o roteiro.

Agente Sitwell: "Bruce Banner, Stephen Strange, Qualquer um que seja uma ameaça." 

    Mas, claro que; Como essa fórmula dá sucesso e agrada a galera que mais dá dinheiro. Tudo virou service à ponto de ficar estranho. Lógico que queremos service, nós somos fãs! Mas até service demais faz mal pra cabeça. Por exemplo, quem liga se o nome da mãe de um cara é o mesmo que o da mãe do outro, se os dois forem os Super Heróis mais fodões do mundo, ninguém vai perceber que a história central é um lixo!

   Isso é Servizismo, quando esquecem a história do filme e ela parece um script de novela mexicana, mas ó... A referência lá que você gosta tá ali. NÃO! Isso não é certo! vai devagar DC, vai devagar Marvel (DC principalmente).O Superman tem 43 falas no filme que leva o nome dele, enquanto o Homem-Aranha que acabou de aparecer no Capitão América: Guerra Civil tem 47 falas.

Link da Matéria: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-121219/

   Por fim, uma cena deletada de Batman V Superman pra vocês, para que reflitam sobre o terrível Servizismo. E como nós queremos as coisas. Santo Borgo Já dizia, sou fã e quero Service. Mas, usem o "Celebro" pra fazer, por favor.
  Agradecimentos à galera do Canal Altas Coisas por resgatar essa cena para nós... Huehuhehehuehue.