domingo, 21 de junho de 2015

Cyberpunk, um começo - Parte 2

       Em 1984, o ano em que se passava o livro de George Orwell. Um escritor chamado Willliam Gibson resolveu que ia fazer seu livro de ficção cientifica virar um sucesso de um jeito diferente, ele projetou uma história que se passava na Terra, mostrando um avanço da tecnologia com base na informática, que servia realmente como uma ponte com a realidade, usou elementos orientais misturados com o mundo ocidental, era uma ideia de globalização aparecendo. Parte I.


    Gibson ajudou a definir, com seu livro Neuromancer, que é altamente aconselhável pra quem por acaso acompanhe essa página, o que é o nicho cyberpunk. Uma visão pessimista do futuro, onde as corporações capitalistas tomam conta de tudo e todos e a tecnologia foi incorporada ao ser humano, literalmente. 
       No cyberpunk, é regra o protagonista ver o sistema desse mundo de forma diferente, com uma ideia de liberdade diferente, ou ele simplesmente aceita tudo isso, de uma maneira que vai deixar o leitor  acostumado com a realidade banal, de Chima por exemplo, a cidade fictícia de WIlliam Gibson em sua saga.



        Jogos e revistas apareceram pra contar mais sobre essa cultura, se alguém prestar bem atenção na moda e estilo de vida nos anos 80, vai perceber que não importa muito a tribo. As cores, os cortes de cabelo, as batidas, os uniformes e até a violência influenciou e foi muito influenciada pelo Cyberpunk.


      A ideia de futuro que nascia, a partir daí, existiu o conceito de distopia em quase tudo na ficção cientifica, a prova disso fica com filmes como Elysium, que bom ou ruim segue a linha de outros roteiros com a mesma proposta, Agora, não é nem preciso dizer que um bom conteúdo cyberpunk é Blade Runner de Ridley Scott.




   
   Trilha sonora da cultura cyberpunk: https://www.youtube.com/watch?v=JAwo7DPUFUM   






           
        Tudo isso é uma crítica a essa nossa sociedade, e isso se instalou  trinta anos atrás. Têm gente que diz que toda essa tendencia já morreu. Será mesmo? William Gibson disse que o homem ia usar a tecnologia pra tudo, desde se relacionar até os últimos níveis de sobrevivência. E por isso muitos seriam alheios, pessoas idiotas mesmo. Disse que a guerra seria por necessidades básicas também, depois que o mundo ia virar um lugar super intolerante. Eu não sei você que talvez possa estar lendo isso. mas eu não vejo muita diferença daquela ficção pra essa nossa realidade.


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